• Cuiabá, 13 de Setembro - 2025 00:00:00

Deputado classifica ação do Ministério Público como exagerada e abusiva


Da Redação

Deputado Romoaldo Junior (MDB), alvo de ação do Ministério Público que pediu seu afastamento da Assembleia Legislativa no decorrer da Operação Ventríloquo, classificou a posição do MP como “exagerada e abusiva no sentido de que macula a imagem”.

Disse, ao frisar não ter sido citado sobre essa ação, que recebeu as informações via imprensa com surpresa e indignação, já que o processo corre no cenário das investigações sobre suposto esquema no Poder Legislativo, “mas que não foi julgado pela Justiça”.

"A posição do MP é um pré-julgamento. Achei um exagero do Ministério Público. Segundo ponto, o delator não cita meu nome. Houve pagamentos na AL quando do afastamento do então deputado José Riva, e eu substituí, mas a Justiça deverá julgar no momento oportuno, e tenho direito à ampla defesa”, afirmou.

O parlamentar asseverou ainda que “citações sobre o fato de ele responder à ações por improbidade administrativa ocorrem no campo de adversários políticos”, e que confia nos termos da Constituição que assegura o direito à defesa.

MP

O Ministério Público Estadual (MPE) interpôs ação de improbidade contra investigados, e pediu o afastamento do deputado Romoaldo Junior (MDB) por suposta participação em esquema de desvio de dinheiro da Assembleia Legislativa.

A denúncia atinge ainda os ex-deputados José Riva, Gilmar Fabris e Mauro Savi, além de outros investigados na operação: Anderson Flávio de Godoi, Luiz Márcio Bastos Pommot, Francisvaldo Mendes Pacheco, Odenil Rodrigues de Almeida, Ana Paula Ferrari Aguiar, Marcelo Henrique Cini, Cleber Antonio Cini, Valdir Daroit, Leila Clementina Sinigaglia Daroit, Claudinei Teixeira Diniz, Edilson Guermandi de Queiroz e José Antonio Lopes.

Em trecho da ação, o MP considera o dano causado aos cofres públicos e pedido de ressarcimento de R$ 9,4 milhões como “medida que se impõe à condenação solidária dos réus ao pagamento”, do valor mencionado.




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