Da Redação
A senadora Selma Arruda (PSL), classificou como "baixaria" as afirmações e movimentações de alguns políticos de Mato Grosso, no sentido de já especularem e até trabalharem com uma hipotética cassação de seu mandato pela Justiça Eleitoral, sob a alegação de prática de “caixa 2” e abuso de poder econômico, durante o pleito de 2018.
As declarações foram feitas em entrevista ao programa Studio Band, da Band FM de Cuiabá, nesse fim de semana.
Nos últimos dias, além do ex-vice -governador Carlos Fávaro, do PSD, que disputou cadeira no Senado no ano passado, outros nomes conhecidos também teriam sinalizado ingresso nesse campo se a Justiça determinar sua realização.
O ex-governador Pedro Taques (PSDB) e o ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi são aventados nos bastidores em eventual corrida à vaga de Selma.
“É meio sórdido as pessoas quererem algo que tem dono, que tem nome e sobrenome. Até me recuso a acreditar, que um ex-governador e um ex-ministro estejam aventando essas possibilidades. Eu acho que o termo correto pra isso é baixaria”, criticou a senadora Selma, durante entrevista à rádio Band FM de Cuiabá, reforçando que não acredita na cassação de seu mandato, pois entende que, o que ela fez na época da disputa, estava em conformidade com a lei eleitoral.
A senadora salientou que, mesmo no caso de “alguma pequena objeção”, suas contas são passíveis de aprovação com ressalva. “Eu recorri quanto à prestação de contas e tenho plena tranquilidade e certeza que não vou ser cassada”, emendou.
Selma Arruda fez questão de frisar que, mesmo numa hipótese de ter seu diploma cassado pelo TRE-MT, haveriam automaticamente graus de recursos a serem obedecidos.
“Essas pessoas que estão especulando sobre isso, elas esqueceram que existem graus de recursos, portanto, se estão querendo tomar meu lugar, continuem querendo por um bom tempo, porque caso isso [impugnação] aconteça, eu vou recorrer”, avisou.
Outro recado da senadora aos que anseiam por sua cassação, foi no sentido de que todos os nomes que têm se manifestado ou se articulado para disputar um eventual novo pleito, têm problemas judiciais.
“Espero também que eles se conscientizem que, embora estejam torcendo para que eu seja cassada injustamente, eles respondem a processos na Justiça, eles têm contas a prestar na Justiça, portanto eles não seriam melhores candidatos do que eu”, lembrou.
A senadora também garantiu que tem recebido, diariamente, o apoio irrestrito dos dirigentes do PSL nacional e que isso a deixa ainda mais confiante. “O PSL está inteiro unido. A diferença é que essas pessoas que entraram no PSL, elas não têm esse pensamento corporativo político tradicional, de fazer blindagem. Não são políticos profissionais, assim como eu não sou. Elas estão manifestando apoio sim, mas não saem fazendo politicagem em cima disso”, disse.
Com Assessoria
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