Sonia Fiori
É apenas uma ideia, uma semente. Depois de muito refletir e amargar, agoniar e sofrer a revolta da indignação ao acompanhar casos e mais casos da pilantragem no atual sistema de representação brasileiro – leia-se não escapa Mato Grosso, to analisando disponibilizar meu nome à vereança no município de Várzea Grande.
A escolha do município é simples: resido na cidade desde 1983 e de lá para cá, se tornou uma espécie de terra natal do coração. E sobre a Câmara de Vereadores, não preciso nem perder meu tempo explicando – basta acompanhar o desempenho pífio rotineiro.
Então, a síntese de poder adentrar nesse campo ocorre somente por um motivo: acredito que todos os cidadãos de bem tem o dever de fazer algo. “Para que o mal triunfe basta que os bons fiquem de braços cruzados - Edmund Burke”.
Não tenho filiação partidária, mas analisaria vias. Se tenho a pretensão de ser eleita? Seria até uma ironia do destino.
O importante é poder estar quites com sua luta, saber que deve uma contribuição à mudança de um sistema falido e dominado por vagabundos.
Explica-se a escolha do lema: “vagabundo” vai muito além do ócio, a palavra consegue contemplar toda forma de manifestação contrária aos preceitos constitucionais, conduta, de valores e princípios.
Vagabundos são todos os caras de pau que norteiam Casas de Poder – e que de interesse só tem o próprio.
Pra não alongar a prosa, de certo agora é apenas o embrião de uma discussão – mas que pode se tornar real – bastando partir da premissa de que faço parte desse mundo, logo existo, e não a passeio.

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