Da Redação - FocoCidade
Crítico do atual sistema, o deputado estadual Wilson Santos (PSDB), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito da Sonegação e Renúncia Fiscal (CPI), se reuniu com o secretário de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp), Alexandre Bustamante, para pedir "apoio" sobre as ações no Poder que prometem resgatar acaloradas discussões.
Bustamante colocou à disposição da CPI, criada na terça-feira (11), na Assembleia Legislativa, a Sesp para colaborar com informações e documentos que possam subsidiar a Comissão de Investigação do Poder Legislativo.
O secretário disse ao deputado Wilson Santos que a instalação da CPI é “imprescindível” em desvendar o crime de sonegação em Mato Grosso. Durante a audiência, o presidente da CPI comentou sobre o assassinato de Wagner Florêncio Pimentel, de 47 anos.
O empresário foi morto a tiros na noite do último fim de semana, no bairro Jardim das Américas, em Cuiabá. Pimentel era investigado pela Delegacia Fazendária em um suposto esquema de sonegação de R$ 140 milhões no Estado, desbaratado na “Operação Crédito Podre”.
De acordo com Bustamante, a Sesp deve colaborar com informações que possam ajudar a CPI no caso da morte de Pimentel, devendo ter o respaldo do Poder Judiciário.
A CPI deve ser composta por 10 parlamentares. Além de Wilson Santos, os outros nove membros, sendo quatro titulares e cinco suplentes, devem ser indicados após a formação dos blocos na ALMT.
Esses blocos deverão ser formados até a próxima semana, onde os mesmos farão a indicação por meio dos seus líderes os membros da Comissão de Inquérito.
Assinaram a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito os seguintes deputados: Elizeu Nascimento (DC), Valdir Barranco (PT), Lúdio Cabral (PT), Janaina Riva (MDB), Dr. João (MDB), Thiago Silva (MDB), Delegado Claudinei (PSL), João Batista (Pros) e o próprio Wilson Santos.
A Comissão Parlamentar de Inquérito deve durar cerca de 180 dias.
Com Assessoria
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