• Cuiabá, 13 de Setembro - 2025 00:00:00

Até aqui o que se fez foram remendos, dispara Wellington Fagundes sobre reformas


Da Redação - FocoCidade

Ao defender que "as reformas sejam profundas", o senador Wellington Fagundes (PR) criticou resultados pontuando que "até aqui, o que se fez foram remendos sobre temas considerados fundamentais", inserindo nesse contexto a reforma da Previdência. 

O republicano disse considerar a reforma da Previdência importante, mas observa que não deve caminhar dissociadas de outros projetos vitais ao pais. Para ele, a reforma política, por exemplo, é classificada como ‘a mãe de todas as reformas’ e o atual modelo tributário brasileiro exige mudanças: “O modelo atual só favorece aqueles que tem mais capacidade de sonegar. Por isso, uma reforma não pode prescindir da outra” – atacou.

O modelo atual só favorece aqueles que tem mais capacidade de sonegar.

A equiparação da idade mínima de aposentadoria entre homens e mulheres, e as aposentadorias especiais para atividades desgastantes ou arriscadas, como a dos professores e a dos policiais são pontos da reforma da Previdência que já repercutem no Senado. Líder do Bloco Parlamentar Vanguarda, formado pelo DEM, PR e PSC, o senador Wellington Fagundes disse apoiar o tratamento diferenciado às mulheres no tocante a idade para aposentadoria.

Ao citar dados do Fórum Econômico Mundial, que projeta para 202 anos o fim da desigualdade salarial entre homens e mulheres, Fagundes argumenta que a idade mínima igualitária de aposentaria é, na verdade, injusta para as trabalhadoras. Para ele, “é impossível” esse tipo e tratamento.  “A mulher tem que fazer jornada dupla, principalmente a mulher trabalhadora com menor remuneração” – disse.

Ele também defendeu tratamento diferenciado para os policiais – que integram a chamada categoria especial de trabalhadores. Com expectativa de vida em 66 anos, eles discordam da idade mínimo de aposentadoria em 65 anos. Fagundes observa que é preciso avançar nessa discussão: “Hoje existem muitos jovens policiais fazendo atividades administrativas, fora da atividade principal” – lembrou. Para ele, é preciso definir um tempo mínimo para que os policiais exerçam sua atividade fim. "Hoje existem muitos policiais jovens se aposentando", disse em entrevista concedida a Rádio Senado.

Em plenário, Wellington Fagundes disse que as reformas são necessárias. Apontou que “o Estado brasileiro demonstra muito claramente a sua exaustão e precisa se modernizar”. Ele enfatizou ainda que “o momento nacional é agudo” e que os sintomas das necessidades mais urgentes cobradas pela sociedade foram determinantes em cada voto na última eleição.

 – O cidadão comum, com o título de eleitor em suas mãos e com as ferramentas da participação ao seu alcance, indicou que quer respostas às suas demandas mais urgentes” – disse, destacando a questão da saúde, educação e segurança, aliados ao cuidado com a coisa pública.

“O cidadão não tolera mais a fome e tampouco a miséria, rechaça a violência e impõe a todos nós que adotemos atos derradeiros contra a insegurança que paira a cada caminhar. O desemprego de mais de 12 milhões de brasileiros precisa de enfrentamento mais duro como forma de reverter esse quadro de deterioração social” – assinalou, tratando como ‘inadmissível’ os sobressaltos vividos pelo povo brasileiro, diante da riqueza natural, terras férias e produção invejável.

 

Com Assessoria




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