• Cuiabá, 12 de Setembro - 2025 00:00:00

Servidores criticam posição do Governo e avaliam deflagrar greve no Estado


Da Redação - FocoCidade

Um dos principais líderes do Fórum Sindical, Oscarlino Alves, criticou a decisão do Governo do Estado de divulgar cronograma de pagamento de salário e 13º dos servidores - sem antes abrir canal de diálogo direto com o funcionalismo.

Destacou neste sábado (5) que as categorias devem integrar reunião, no início da semana, para avaliação sobre o quadro - não sendo descartada a possibilidade de deflagrar greve no Estado. 

"Lamentável, indignante e revoltante", pontuou o líder sindical que é presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde de Mato Grosso (Sisma).  Acentuou que "tudo bem, ele anunciou desde a equipe de transição o problema grave da situação financeira. Só que está pior do que no Governo Pedro Taques, porque atendeu as categorias, fez a reunião. No primeiro ano foi um ano de trégua e a greve só aconteceu no segundo ano, quando ele falou que não iria pagar a RGA. Agora o Mauro trocou os pés pelas mãos nessa linha muito intransigente que ele adotou", disse. 

Acrescentou que "as entidades não foram chamadas e o controle dessa situação vai ficar muito difícil". 

Considerou ainda que a greve em Mato Grosso, se mantida essa postura do Estado, é de chance real. 

Governo

Na sexta-feira, o Executivo divulgou o cronograma de pagamento do salário do funcionalismo referente a dezembro - em escalonamento até o final deste mês - e o parcelamento do pagamento do 13º salário em quatro vezes - até o final de abril. 

O Governo também destacou o contexto de grave crise nos cofres públicos, com dívidas que somam aproximadamente R$ 2 bilhões - deixadas pelo Governo Pedro Taques. 

O Executivo destaca ainda a piora dessa seara com o não recebimento do FEX (Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações) de aproximadamente R$ 450 milhões. 

O governador Mauro Mendes também assinala as medidas adotadas para contenção da crise - como o corte de secretarias - cargos comissionados além de redução de despesas, mas pontua que o equilíbrio das contas públicas só deve ocorrer a médio prazo. 




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