Sonia Fiori
A remessa da peça orçamentária à AL, reformulando texto, de longe vai ao encontro da defesa do governador eleito Mauro Mendes (DEM) sobre um desenho que mirava garantir o mínimo de recursos para tentar sanar, a médio prazo, o buraco negro nos cofres públicos deixado pelo Governo Pedro Taques (PSDB).
Como a situação chegou a esse patamar, talvez Freud possa explicar, mas o fato é que a negativa sobre o pedido de Mendes para prorrogação do Fethab - tem apenas o tom de seguimento fiel ao estilo Taques, de bater o pé quando ferido.
Certo que Taques prometeu na campanha não prorrogar o Fethab, e usa essa temática para justificar o injustificável, afinal, promover situação de desconforto ao próximo gestor de Mato Grosso pode dar o tom da doce vingança momentânea - mas irá gerar efeitos nefastos sobre as contas públicas - leia-se, despencando diretamente nos serviços destinados à população do Estado.
O espírito altruísta que se esperava de um governador do Estado que zela verdadeiramente pelo povo, infelizmente não fica denotado com essa decisão.
Ao governador eleito, Mauro Mendes, está conferido o grande desafio de equilibrar as contas, tarefa extremamente difícil mesmo com os cortes de secretarias e cargos comissionados anunciados.
E nessa seara, a expectativa de apoio do próximo Governo se projeta na esperada colaboração de Poderes Constituídos e órgãos sobre o duodécimo - que deveriam parar de olhar o próprio umbigo para aplicar a máxima da Constituição de "em nome de todos".

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