Da Redação - FocoCidade
O deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) fez uma ampla defesa durante a sessão matutina desta quarta-feira (31), em torno da permanência do MT Saúde, plano de saúde dos servidores do Estado.
“Da forma como está o MT Saúde não tem futuro, mas sou terminantemente contra o fim de um plano de saúde dos servidores”, disse o parlamentar que presidia a sessão legislativa.
Segundo o deputados, as despesas do MT Saúde giram em torno de R$ 11 milhões e o valor pago por todos os servidores não passa de R$ 5 milhões.
O MT Saúde existe desde 2004, criado no Governo Blairo Maggi e que no período, atendia com qualidade além de estar à época firmado em campo amplo de hospitais e laboratórios.
Na gestão Silval Barbosa, sofreu os primeiros sinais de quebra, com apontamentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre suposta inconstitucionalidade - sendo essa tese superada na Assembleia Legislativa em defesas de deputados como Emanuel Pinheiro - hoje prefeito de Cuiabá.
Parte do plano é paga pelos servidores e tem a contrapartida do Governo do Estado. Conforme Maluf, se o MT Saúde não é viável economicamente da forma como se encontra hoje, há necessidade de se fazer uma reformulação. “É preciso que se façam ações, como exemplo, passar o MT Saúde para outra bandeira”.
Guilherme Maluf apresentou três pontos para a garantia do equilíbrio fiscal do MT Saúde: a questão dos restos a pagar, a necessidade de maior participação dos servidores no conselho de gestão do plano e que o MT Saúde seja ampliado para os servidores municipais, para as cidades do interior de Mato Grosso.
“Não é justo que os prestadores de serviço do plano de saúde amarguem qualquer prejuízo com a passagem desse plano para uma bandeira. O MT Saúde precisa ter uma nova forma, mas a gestão do conselho tem de ser dos servidores públicos”, afirmou.
Para Guilherme Maluf, o plano precisa ser estendido para os municípios de Mato Grosso. “O plano tem que ser estendido. Hoje são 30 mil usuários, número insuficiente para garantir o equilíbrio fiscal do MT Saúde. O dinheiro recolhido com os usuários do plano, atualmente, não é suficiente para bancar os custos”, disse.
Com Assessoria
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