Da Redação - FocoCidade
O suposto esquema articulado por apoiadores da eleição do governador Pedro Taques (PSDB), em 2014, conforme colaboração premiada do empresário Alan Malouf, envolveria pagamentos além da campanha ao Governo.
Em trechos da delação, Malouf cita nomes de líderes do PSDB de Mato Grosso. “Os valores era arrecadados junto a empreiteiros com contrato com Secretaria de Educação. O objetivo de todas as frentes era o pagamento das contas de campanha (Nilson Leitão, Pedro Taques e Guilherme Malouf).
Destacou o formato do susposto esquema, integrado pelo ex-secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto. "Afirma ter entregue R$ 40.000,00 vindos de Geovane para Guilherme Malouf e a entrega de uma caixa, em valor não sabido para Permínio, próximo ao fim do ano de 2015. Alan afirma que Ricardo Sguarezzi, empreiteiro, teria pago a pedido de Permínio, dívidas de gráfica de Nilson Leitão, sendo que o pagamento teria sido feito a partir de cheques”.
A colaboração premiada considera ainda que “a defesa apresentou ainda juntada de sentença e de recurso, sendo que ambas as peças reforçam a participação do Governador nos eventos criminosos, além de denúncia contra o Deputado Estadual Guilherme Malouf e Nilton Flávio de Brito Arruda”.
Outro lado
"Conforme já declarado desde 2016, o governador Pedro Taques nega a prática do chamado “Caixa 2” em sua campanha eleitoral ao Governo de Mato Grosso em 2014 e tampouco autorizou vantagens indevidas a qualquer empresa durante o exercício do mandato. Apesar de citado por delator em acordo de delação premiada, Taques não é réu no processo da chamada “operação Rêmora” e terá direito a ampla defesa nos autos. O governador já constituiu advogados para atuar no processo e garantir que a verdade prevaleça."


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