
Apesar das reações negativas sobre a proposta de revisão do orçamento dos Poderes e órgãos, a dinâmica adotada pelo governador eleito Mauro Mendes (DEM) é de manutenção do pedido de "colaboração" da Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça e órgãos como o Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado.
Mendes se reuniu com o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), em busca de uma parceria do Poder para ajudar a reequilibrar as finanças do Estado na próxima gestão. A reunião ocorreu na terça-feira (16), no gabinete de Botelho, e contou com a presença de outros oito deputados estaduais.
"Foi uma reunião extremamente positiva. Foi uma conversa amena sobre o cenário de Mato Grosso, sobre as dificuldades, e falamos também sobre algumas alternativas que teremos que criar enquanto Executivo e Legislativo para ajudar a tirar Mato Grosso desse difícil momento", assinalou Mauro.
O governador eleito lembrou que o Estado passa por grandes dificuldades financeiras e deve encerrar o ano com um déficit na ordem de R$ 4 bilhões.
"Nós temos hoje uma dura realidade no Estado. Está faltando dinheiro para comprar remédio, para pagar as UTIs, faltando dinheiro para mandar aos 141 municípios fazer Saúde, os salários dos servidores sendo pagos apenas no dia 10, os fornecedores também estão recebendo com atraso de meses", citou.
De acordo com Mauro, a gravidade da situação mostra a necessidade de se fazer uma redução das despesas do Poder Público.
"As alternativas estão sendo estudadas e giram em torno da economicidade, de redução de despesas, para equilibrar as contas do Estado. Quando temos dificuldade, não adianta, temos que economizar. Tem que parar de gastar tudo aquilo que não seja estritamente necessário", disse.
Mauro garantiu que irá fazer sua parte no âmbito do Executivo e que pedirá para que os outros Poderes também façam o mesmo.
"Vou pedir, vou solicitar, não vou brigar com ninguém, pois fui eleito também para pacificar essas brigas, mas eu vou pedir que todos os Poderes colaborem para nos ajudar a equilibrar as contas e fazer as mudanças que Mato Grosso precisa", reforçou.
Com Assessoria
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