Da Redação - FocoCidade
A celeuma entre a juíza aposentada Selma Arruda (PSL), candidata ao Senado e o grupo sob o PSDB de Pedro Taques no Estado, promete não somente continuar, como se tornar forte instrumento contra o projeto à reeleição do tucano.
Em vídeo nesta terça-feira (3), Selma Arruda não economiza palavras para descrever seu descontentamento com o "corte" no programa eleitoral gratuito na TV e rádio.
"Conforme vocês puderam verificar na data de hoje, 3 de setembro, a coligação Segue em Frente Mato Grosso, cujo líder é Pedro Taques e candidato ao Senado é Nilson Leitão, me excluíram da propaganda eleitoral, de forma ilegal e covarde. O mapa de mídia deveria ser mandado para a TV e rádio, e simplesmente não incuiu o tempo que a própria coligação me destinou para a propaganda eleitoral. Isso tudo porque declarei independência da candidatura daquelas pessoas que estão delatadas por atos de corrupção", disparou em referência às delações do empresário Alan Malouf e do ex-secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto sobre desvios na Seduc, que citam suposto envolvimento de Taques no esquema que visaria pagar dívidas da campanha eleitoral de 2014. Taques nega envolvimento.
A candidata assinala ainda que "a nossa campanha continua. Estou tomando as providências judiciais para garantir o meu direito à propaganda eleitoral, não apenas porque sou candidata firme de Jair Bolsonaro, mas também porque por ser mulher, tenho direito a 30% no tempo de TV e dele não abro mão".
E mandou recado: "Faremos uma live no Facebook no qual detalharei os motivos pelos quais abandonei essa coligação. Vamos dizer não a corrupção. Vamos dizer não a velha política".
Em tempo, os partidos da coligação sob o PSDB negaram pedido de Selma Arruda sobre divisão igualitária no tempo da propaganda eleitoral. Entenderam que o candidato ao Senado, Nilson Leitão (PSDB) deveria ficar com a maior parte do tempo de 1min/39seg, e Selma Arruda com 30% sobre esse total. Ela não aceitou, e declarou rompimento na coligação, reforçando na semana passada que não estaria em palanque de "delatados".


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