Da Redação - FocoCidade
O delegado Sérgio Ribeiro (PPS), que até março deste ano foi delegado regional de Sinop e agora é candidato a deputado estadual, criticou o candidato ao Governo de Mato Grosso Mauro Mendes (DEM) acerca de declarações sobre a área da Segurança Pública.
A reação do delegado, ocorre segundo ele, "por recentes declarações em que o democrata demonstrou querer alterar a jornada de trabalho dos policiais da Segurança Pública".
“Essa fala do Mauro Mendes além de uma profunda infelicidade revela também desconhecimento do trabalho dos servidores da Segurança Pública. O que ele disse é a opinião de algumas pessoas aí fora de que a escala de trabalho de 24 por 72 horas de descanso é muito. Isso é não saber fazer matemática”, disparou o delegado durante reunião com servidores de carreira da Segurança Pública e seus familiares nesta semana.
Ressalta que "policiais civis, militares e bombeiros militares são concursados para 40 horas semanais, com sistema de escala de trabalho". “Quando estão de plantão e no operacional, o policial fica 24 horas à disposição do Estado. Enquanto estamos aqui, temos muitos colegas no plantão proporcionando que nossas casas e nossas vidas estejam em segurança”.
Sérgio Ribeiro destacou que "se os policiais fossem cumprir a jornada de 8 horas diárias, como se estabelece na CLT como os funcionários de empresa privada, a população sofreria sem policiamento noturno". Pontuou que “nós não teríamos um segundo de paz no período noturno, suas casas seriam violadas, seus filhos e filhas assassinadas. Quando um índice de criminalidade ocorre em determinado bairro, o crime migra e aí os policiais estudam e avaliam para onde migrou e combatem. Nossos policiais trabalham e trabalham muito. Mudar a jornada de trabalho revela desconhecimento de segurança pública”.
Na defesa veemente do projeto tucano, assinalou que "a manutenção da jornada de trabalho pelo governador Pedro Taques (PSDB) proporcionou que, em municípios como Cuiabá, Rondonópolis e Campo Novo do Parecis, por exemplo, os policiais passassem a atuar em serviços e instalações municipais durante a folga. O pagamento pela execução da atividade deve ser realizado pela Prefeitura, diretamente na conta indicada por cada servidor".
Com Assessoria
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