Da Redação - FocoCidade
A Operação "Déjà Vu", deflagrada na manhã desta quinta-feira (2) pelo Ministério Público Estadual na Assembleia Legislativa, promoveu "varredura" em secretarias do Poder, como a de Licitação e de Finanças, sendo essa de responsabilidade de Ricardo Adriane, considerado braço direito do presidente, Eduardo Botelho (DEM).
Segundo informações, além de gabinetes, agentes do Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO – CRIMINAL) e o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), composto por membros do Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Militar, a busca e apreensão de documentos também teria atingido o Instituto Memória da Assembleia Legislativa.
Nos bastidores do Poder, chama a atenção a operação "respingar" em indicados diretos de Botelho, ex-aliado do governador Pedro Taques (PSDB), pertencendo aos quadros do DEM, na pré-candidatura ao Governo sob Mauro Mendes.
Segundo o MP, os mandados de busca e apreensão no Legislativo foram expedidos pelo Tribunal de Justiça, por intermédio de decisão do desembargador João Ferreira Filho.
MP assinala ainda que o cumprimento dos mandados de busca e apreensão e demais diligências investigativas são levadas a efeito no âmbito da denominada Operação “Déjá vu” e tem por finalidade a obtenção de provas para subsidiar investigações em curso e apuração dos crimes de associação criminosa, supressão de documentos e peculato, com envolvimento de servidores públicos, empresários e parlamentares estaduais.
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