• Cuiabá, 06 de Setembro - 2025 00:00:00

Prefeito de Rondolândia alega perseguição política e aciona Câmara Municipal


Da Redação - FocoCidade

O prefeito de Rondolândia, Agnaldo Rodrigues (PP), sustenta "denúncia" sobre tentativa da Câmara Municipal em afastá-lo do cargo e revida por meio de ação na Justiça. De acordo com o gestor, por motivações políticas, os vereadores teriam reinstaurado duas Comissões de Parlamentares de Inquérito (CPIs) baseadas em denúncias irregulares, fabricadas pelos próprios parlamentares.

“Em mais uma tentativa de me afastar do cargo, foram abertas duas investigações cujas denúncias temos provas inequívocas de que foram redigidas dentro da própria Câmara e levadas para serem assinadas pelos denunciantes, de forma que os vereadores envolvidos não ficassem impedidos de votar no processo. Isso é fraude”, alertou o chefe do executivo.

Os fatos levaram o gestor a interpelar uma ação judicial criminal contra os denunciantes, Milton Trindade, Jonilson Azevedo, Valdemar Pedroso e Vanderlei Lovo, na qual busca esclarecer quem realmente elaborou a denúncia, de que forma foram adquiridos os documentos que embasaram a ação e se a denúncia foi proposta e elaborada por algum vereador.

No pedido, o prefeito expõe que “além do indício de ser a denunciação caluniosa, existe a possibilidade da ocorrência de crime de falsidade ideológica, onde haveria um complô para cassar o mandato eletivo do interpelante”.

“A nossa gestão está sendo alvo de perseguição política por parte dos vereadores desde o ano passado”, afirmou o prefeito. Ele lembrou que, em outra oportunidade, os vereadores precederam o seu afastamento de forma ilegal. O afastamento foi revertido pelo juíz Marcelo Resende, da comarca de Comodoro, que reconduziu o prefeito ao cargo.

Para o prefeito, a perseguição é uma tentativa de alguns vereadores em pressioná-lo para ocupação de cargos comissionados pelos próprios, por apadrinhados políticos e familiares. “É fato notório que alguns parlamentares, descontentes com a perda de cargos comissionados em nossa gestão, passaram a trabalhar contra o executivo municipal”, acrescentou.

Ainda de acordo com Agnaldo, os vereadores estariam atrasando a votação de matérias de interesse do município, impedindo a realização de investimentos e atrapalhando a prestação de serviços essenciais à população. “Rondolândia perdeu um convênio da ordem de R$ 360 mil para a construção de um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e teve também o transporte escolar prejudicado pelo atraso na votação de uma suplementação orçamentária no início do ano”, relatou.

 

Com Agência AMM




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