Da Redação - FocoCidade
Os reflexos sobre eventual aliança entre o DEM e o MDB são incertos e não podem ser medidos, em que pese os resultados do passado que levaram o entrelace ao esfacelamento da derrota nas urnas.
A possibilidade da aliança entre as duas siglas, com costuras passando pelo presidente do MDB, Carlos Bezerra e o pré-candidato ao Governo, Mauro Mendes (DEM), é ponto de questionamento no meio.
Em 1998, a união entre o antigo PFL, hoje DEM e o PMDB, agora MDB, projetou a rejeição nas urnas e vitória ao ex-governador Dante de Oliveira.
O campo da incerteza sobre os resultados dessa aliança nas eleições 2018 é do analista político Alfredo da Mota Menezes. “A resposta é fácil: pode ser que sim, pode ser que não. Não existe bola de cristal para antecipar o que vai acontecer. Um lado vai bater nessa união, Silval, supostos acordos futuros. O outro argumentaria que filhos do Silval existem em todos os lados”, pontua.
Para Menezes, o cenário que é acompanhado com holofotes, se sobrepõe a temas mais importantes no âmbito do debate sobre políticas públicas.
“Machuca constatar que assuntos e fatos como esse concentra a atenção de todos. Na verdade, o eleitor gosta mais disso do que discutir saúde, educação, industrialização, transporte. Os marqueteiros sabem disso, aliás, só sabem trabalhar com os chutes nas canelas, como já começa a acontecer”, dispara.
É nesse aspecto que a tendência é de guerra e ataques no processo da disputa, fazendo perder o Estado em razão da ausência da prevalência das propostas.
“E outra vez teremos uma eleição em que não se discutirá qual candidato tem o plano mais factível e realista para governar o estado. Só se vai, como sempre, xingar a mãe um do outro. Pobre Mato Grosso.”
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