Da Redação - FocoCidade
Juíza aposentada e pré-candidata ao Senado, Selma Arruda (PSL) deve recorrer da decisão da Comissão de Segurança do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) que suspendeu sua escolta.
Na interpretação do TJ, é inexistente o risco de vida a ela, considerando ainda que Selma Arruda teria descumprido protocolo de segurança ao fazer uso da escolta em eventos políticos.
Segundo ela, a decisão contraria o parecer da Coordenadoria Militar do próprio Tribunal. Selma Arruda considera que "depois de dois meses de aposentadoria essa medida é desproporcional ao trabalho desenvolvido por ela durante o exercício do cargo, sendo responsável pelos crimes cujos processos de alta complexidade tramitavam na 7ª Vara Criminal de Cuiabá, que é competente para julgar o Crime Organizado, Crime Contra a Ordem Tributária e Econômica e Contra a Administração Pública e Lavagem de Dinheiro que envolvem políticos que ocupam ou ocuparam cargos no Legislativo e Executivo".
Lembra que ingressou na magistratura em 1996, onde pautou sua atuação pelo combate à corrupção e ao crime organizado, em 22 anos de atuação na Justiça Criminal no Estado. Ressalta que "atuou contra o crime organizado no Estado e expediu ordens de prisões de grandes nomes da política e empresários de Mato Grosso. Desde setembro de 2015 sendo alvo de ameaças, é escoltada por policiais militares, que se revezam para protegê-la 24 horas por dia. A juíza Selma Arruda vai utilizar todos os recursos cabíveis para contestar a decisão".
Em sua análise, assinala ainda que "o juiz federal Odilon de Oliveira pré-candidato ao senado Partido Democrático Trabalhista (PDT), às próximas eleições em Campo Grande (MS), conhecido por sentenciar traficantes internacionais e atuar em ações de combate ao crime organizado ganhou projeção nacional após ameaças de morte e a condenação de narcotraficantes tinha escolta da Polícia Federal. Após a aposentadoria a decisão pela manutenção da escolta policial por prazo indeterminado foi garantida".
Por fim, Selma Arruda destaca que "o governador Pedro Taques também teve a escolta da Policia Militar do Estado mantida durante as campanhas ao Senado Federal e depois ao governo de Mato Grosso". (Com assessoria)
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