Foto: Midianews
O contexto de recuperação do governo Pedro Taques, no que se refere à rejeição, é difícil mas não impossível, dependendo basicamente de mudanças no eixo da política de comprovação de entrega de serviços e obras e inovação de discurso.
Na avaliação desse quadro, o jornalista e analista político, Onofre Ribeiro, assinala ainda pontos falhos da gestão de Taques, leia-se sua incapacidade de lidar de forma amena com as nuances do meio quando não são favoráveis.
“O governador tem a situação do desgaste, pela primeira vez na história de Mato Grosso se divide em duas. Uma é a rejeição do governo que não é tão alta. Todo governo chega nessa fase e tem uma rejeição mais ou menos natural. Agora, o governador tem uma rejeição individual, pessoal, paralela, que essa é mais forte que a rejeição de governo. Ela é atribuída à dificuldade de conversar politicamente que ele tem. E de algum modo ele tem se comunicado mal com a sociedade e as pessoas têm achado que ele é uma pessoa difícil demais, de personalidade difícil demais. Isso é uma rejeição paralela de nível pessoal.”
Segundo Onofre Ribeiro, as chances de recuperação dependem de dois tópicos em especial: parar de “lançar” obras e passar a entregá-las e pontuar um “discurso mais ameno”.
“Ele pode reduzir um pouco dela, junto com a do governo, na medida de que daqui para a frente parar de lançar obras e começar a concluir e inaugurar e entregar as obras que ele tem em andamento. Parar de lançar porque todo mundo sabe que obra lançada agora não vai ser concluída. E na maioria das vezes não vai nem ser começada. Então eu penso que ele tem chance de recuperar boa parte da rejeição com obras e um discurso mais ameno, bem mais ameno.”
Reativo
“Ele é muito reativo, cutucou ele vem na proporção da cutucada. Não é assim que funciona. O político tem que ter essa sabedoria de amenizar o peso do chute, do coice, não é? Ele devolve, e isso é muito ruim.”


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