Da Redação - FocoCidade
Diante do cenário de extrema crise na economia, mais expressiva em 2016 e 2017, o atual quadro demonstrativo do PIB (Produto Interno Bruto) destaca estados como Mato Grosso, alavancados pelo agronegócio.
Em publicação do jornal Folha de S. Paulo, no sábado (10), fica retratado por meio de estudo do Departamento de Estudos Econômicos do Banco Itaú, tomando como base dados do IBGE, o comportamento “excelente” do agro, sendo comentado pelo economista Vivaldo Lopes.
Conforme o estudo, o ranking dos melhores desempenhos impulsionados pela agropecuária aponta a liderança do Maranhão, conferindo 9,7% na pontuação, seguido por Mato Grosso, 8,7%. O terceiro na lista é Mato Grosso do Sul, com 5,7%. A reportagem considera ainda o fraco desempenho do Sudeste, “lanterninha” na recuperação.
Conforme a Folha de S. Paulo, o Sudeste registrou queda da atividade econômica em 2017. Estados como São Paulo, Rio, Minas e Espírito Santo tiveram queda de 0,7% no PIB.
Para Vivaldo Lopes, “considerando que a economia de MT em 2015 teve queda de -1,9% (IBGE, PIB dos estados), o crescimento de 8,70% em 2017 confirma a retomada do rítmo de crescimento chinês que MT teve até 2014 quando o PIB cresceu 4,40% enquanto o PIB brasileiro teve crescimento pífio de 0,5%.”
O economista assinala que “essa retomada tem como locomotiva a produção agropecuária (ou agronegócio). Este foi o grande responsável pelo forte crescimento do estado nas últimas duas décadas e também em 2017, segundo os estudos do departamento econômico do Banco Itaú com base em dados do IBGE. Podemos sim afirmar que o agronegócio ‘... salvou a lavoura da economia de Mato Grosso’ com duas supersafras seguidas (2016 e 2017) e outra safra recorde prevista para 2018. Enquanto o setor agropecuário representa apenas 5% no PIB nacional, em MT o mesmo setor responde por quase 19% do PIB.”
Agrodependência
"Espera-se que os efeitos espraiem-se para os demais setores (serviços e indústria) pois ainda estão muito localizados no setor do agronegócio. Essa agrodependência não é muito saudável e nem recomendável para a economia do estado, pois não permite que todas as camadas sociais possam usufruir dos efeitos benéficos do crescimento econômico, transformando este em desenvolvimento econômico e social."
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