Sonia Fiori - Da Editoria
Ao asseverar que "não disputará as eleições 2018", o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, considerou que isso também significa que não atuará na campanha. Mesmo assim, vê com bons olhos nomes na corrida ao comando do Estado, como o do ex-prefeito Mauro Mendes.
"Ele é um candidato em potencial. Eu conversei com o Mauro e disse a ele da minha desistência e ele não falou, 'não vou ser candidato'. Ele disse 'vou avaliar, ver a condições'. O Mauro tem condições de ser candidato, como o Wellington, o Sachetti, as questões estão abertas para serem colocadas daqui para a frente", disse o ministro.
Em coletiva à imprensa, na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), ao lado do presidente da entidade, Neurilan Fraga, de líderes políticos e representantes das bancadas federal e estadual, como o senador José Medeiros e o deputado federal Adilton Sachetti, Maggi pontuou que sua decisão se atém a pontos como o desgaste causado pela vida política.
Negou qualquer relação da decisão com processos que tramitam na Justiça, leia-se a Operação Ararath. E fez questão de frisar que não teme a perda do foro privilegiado porque responde na Justiça "com tranquilidade".
Maggi não quis comentar a gestão Pedro Taques, lembrando que não tem acompanhado diretamente o assunto, e que sendo ex-governador do Estado conhece as dificuldades da máquina pública.
Em relação ao nome de Mendes, também frisou que pertence ao ex-prefeito a decisão de adentar ou não no embate ao Governo, mas que é um bom nome, assim como outros que possam ser colocados. Não é segredo para ninguém a amizade entre Maggi e o ex-gestor, e a simpatia do ministro para com eventual projeto de Mendes na corrida ao Palácio Paiaguás.
Outros líderes políticos, ex-aliados de Taques como o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, fazem parte do rol que busca um nome forte para se tornar adversário do governador nas eleições 2018. Nesse viés, conversas vem sendo mantidas com Mendes.
Blairo pontuou ainda que deixou a cargo do presidente da República, Michel Temer, e do partido, a decisão sobre continuar à frente do Mapa, o que deve ocorrer.
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