Da Redação - FocoCidade
O contexto de nomes para a disputa a cargos eletivos em 2018 deverá ser alterado radicalmente, caso se confirme nesta segunda-feira (26) a oficialização da saída do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, das eleições gerais, como pontua o analista político, João Edison.
O ministro concede entrevista coletiva hoje, para tratar do assunto, já que na semana passada ele comunicou para amigos e políticos de seu grupo sua tendência de não disputar o pleito.
"Muda tudo, será uma outra eleição, mas ainda precisamos ver como o Blairo irá se posicionar na eleição não sendo candidato. Vai apoiar alguém? Vai interferir nas escolhas?", considera João Edison.
Para ele, esse quadro também passará por mudanças que passam no campo do agronegócio, esbarrando nos planos de reeleição do governador Pedro Taques (PSDB). "Com a saída dele o agronegócio se reorganiza e vão unidos? O Pedro pode ser o maior beneficiado ou até pode inviabilizar sua reeleição. O poder do Blairo mesmo fora do pleito ainda é muito grande."
Senado
A mexida no tabuleiro poderá projetar ainda, segundo o analista político, novos nomes na corrida ao Senado. Um dos nomes postos é o do deputado federal Adilton Sachetti, ex-prefeito de Rondonópolis, e amigo de Maggi.
"Para o senado quem irá herdar as viúvas? Se o Saquetti for candidato absolve 80%, se não for como fica o Carlos Fávaro. Até agosto muita água vai passar por baixo da ponte."
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