Da Redação - FocoCidade
O ex-governador Silval Barbosa asseverou, em depoimento à CPI que investiga o prefeito Emanuel Pinheiro, que “estou convicto de que era pagamento e aquilo (dinheiro) era uma parcela”, em menção ao repasse, filmado, a deputados.
O ex-governador disse que “não se lembra” de dívida sobre pesquisa de campanha realizada com o instituto do empresário Marco Polo Pinheiro, irmão do prefeito. Mas reconheceu contratações.
Silval voltou a frisar que sofria pressão dos deputados para realizar o pagamento do “mensalinho” de R$ 50 mil, tratado com a Mesa Diretora.
Disse que não presenciava o repasse, considerando que essa era a responsabilidade de seu ex-chefe de Gabinete, Sílvio Corrêa. “Quem tratava desse assunto de entrega era o Sílvio”.
Reafirmou ainda que ocorreram repasses relativos ao caixa 2 de campanha, mas que a filmagem em que deputados receberam dinheiro “não tinha nada a ver” com esse quadro, e sim com repasse de propina aos parlamentares.
“Foi uma verdadeira extorsão, pressão mesmo”, destacou.
O ex-gestor do Estado negou que as negociações com empresas para repasse de propina tenham ocorrido antes da execução das licitações. Disse que as tratativas com os empresários foram pontuadas já na fase de execução de obras, com promessa do Governo de acelerar liberações de contratos.
O ex-governador assinalou ainda que o repasse do mensalinho ocorria em outros governos “sempre através de suplementação orçamentária”.


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