Em Cuiabá nesta quarta-feira (08), participando do 2º Conacon - Congresso Nacional dos Auditores de Controle Externo, o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu que a escolha de conselheiros de Tribunais de Contas siga a máxima do concurso público.
Ao comentar o afastamento de conselheiros do TCE do Estado, Janot disse que "os conselheiros do Tribunal de Contas foram afastados no exercício de sua função. E a conclusão, é que é preciso uma reflexão urgente sobre a composição do processo de nomeação, a transparência e a governança dos Tribunais de Contas brasileiros".
Janot considerou ainda que "o sistema de controle interno é custoso para o erário, mas também extremamente relevante se corretamente aplicado".
O ex-procurador-geral acentuou sua crença no sistema seguindo a Carta Magna, e frisou que os "acontecimentos" devem ser expostos à luz do sol, para tomada das devidas providências.
"Deve se de interesse de todos os cidadãos brasileiros, que o sistema se aperfeiçoe para livrar-se dessas patologias, e possa cumprir plenamente sua missão constitucional. A mensagem que trago é de otimismo, mas o melhor desinfetante é a luz do sol. Temos que trazer a luz todos esses fatos que acontecem no sistema para que tomando conhecimento, possamos propor as instâncias necessárias".
Em setembro, por determinação do ministro Luiz Fuz, foram afastados na esteira na delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) os conselheiros do TCE Sérgio Ricardo, Antonio Joaquim, Waldir Teis, José Carlos Novelli e Valter Albano, sendo acusados de recebimento de propina.
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