Da Redação - FocoCidade
A Proposta de Emenda à Constituição, a PEC do Teto de Gastos, já aprovada em primeira votação na Assembleia Legislativa enfrenta resistência de categorias dos servidores públicos. Sindicato dos Profissionais da Área Meio do Poder Executivo de Mato Grosso( Sinpiag) informa paralisação por 72h a partir da próxima segunda-feira (30).
A decisão ocorreu em Assembleia Geral Extraordinária na terça-feira (24). Representantes da categoria devem se reunir no saguão da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), na data, em protestos contra mudanças previstas na PEC.
O Sinpiag destaca que “entre as reivindicados propostas pela categoria estão a reestruturação de carreira da Área meio, aplicação da lei 10.212/2014 e contra a PEC do Teto dos Investimento”.
Assembleia Geral
O sindicato acentua que “o ponto de maior relevância discutido durante a realização da Assembleia foi o Realinhamento Salarial por se tratar de uma carreira extremamente prejudicada em nível de tabela salarial. Este projeto já vem sendo discutido no âmbito do Poder Executivo e Legislativo a muito tempo, sempre deixando muito claro por parte do Sindicato que os Profissionais da Área Meio atuam em todas as Secretarias e Órgãos que compõe o Poder Executivo em número bastante expressivo, desenvolvendo dentre as inúmeras ações, ainda tem como principal responsabilidade o: Monitoramento dos indicadores da L.R.F; Controle da Dívida Pública do Estado; Gerenciamento das empresas em liquidação e Gestão do Sistema de Aquisições do Estado”.
Entendimento da entidade é de que “o não reconhecimento desta situação por parte do Governo, além de desobedecer o que determina a legislação pertinente no que se refere a Isonomia Salarial, ainda vem provocando sérios conflitos e desmotivação para os Servidores da Área Meio que desenvolvem funções correlatas ou superiores aos servidores dos órgãos onde estão lotados e recebem salários muito inferiores além de outras vantagens em alguns casos”.
Outro lado
O Governo assinala que o reajuste dos servidores públicos está previsto no texto da PEC, sendo as mudanças imprescindíveis para o equilíbrio fiscal e financeiro do Estado, além de economia delineada em aproximadamente R$ 1,2 bilhão.


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