Da Redação - FocoCidade
Ex-secretário chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Paulo Taques, criticou a sequencia de ações na esteira das investigações de grampos ilegais, dando sinais de que poderá intervir nos procedimentos.
Isso porque depoimento a cargo do cabo da Polícia Militar, Gerson Corrêa Júnior, que ressalta ter o ex-secretário repassado R$ 50 mil ao coronel PM Evandro Lesco (ex-chefe da Casa Militar) para balizar o sistema de escutas ilegais, ocorreu após o dia 11 de setembro.
Ocorre que na data, o ministro Mauro Campbell, acatando pedido do governador Pedro Taques, avocou ao STJ todos os procedimentos relativos às investigações das escutas clandestinas em Mato Grosso que estavam sob o Tribunal de Justiça, na responsabilidade do desembargador Orlando Perri.
A defesa, em nota por meio da assessoria, assinala que “o advogado Paulo César Zamar Taques vê ilegalidade na realização de diligências investigatórias após 11.10.17, o que atenta contra o Superior Tribunal de Justiça (STJ) em sua decisão de avocar todos os inquéritos”.
A nota também destaca que “o advogado Paulo Taques reafirma que não cometeu crime de escuta ilegal tampouco ordenou que cometessem tal prática ilegal e declara que todos os esclarecimentos necessários serão prontamente prestados ao STJ”.
Paulo Taques está preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) desde o dia 27 de setembro, no curso da Operação Esdras seguindo investigações das escutas clandestinas.
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