Conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antonio Joaquim reforçou na noite de ontem (5), por meio de seu Facebook, o “recado” aos adversários políticos, leia-se o governador Pedro Taques (PSDB), de que disputará as eleições 2018.
Joaquim, em vídeo, alfineta o chefe do Executivo estadual, dando os sinais do discurso que deverá marcar seu projeto político, que tem a meta de disputar o comando do Palácio Paiaguás.
“Eu teria mais 14 anos no Tribunal mas decidi contribuir mais com o Estado, pela expectativa de poder contribuir. Qual a função do Executivo? Auxiliar, não fazer enfrentamentos. Os hospitais fechando, a corrupção na Educação é atentado à democracia”, disse.
Foi mais além ao frisar que “bisbilhotar a vida das pessoas é atentado à democracia”, em menção ao cenário de grampos ilegais. O conselheiro afastado criticou a forma de “diálogo” do governo em relação aos servidores. “É preciso ter a capacidade de dialogar”.
Antonio Joaquim também se reportou ao seu afastamento da Corte de Contas, dizendo que concorda com as investigações e que ao final do processo “terá em mãos atestado de inocência”. E não dispensou críticas à decisão da Justiça pelo afastamento da função.
“Gostaria de elogiar a depuração no Brasil. Devo ser investigado, isso faz parte da democracia. Mas decisão de afastamento surpreendeu”, pontuou. Antonio Joaquim reafirmou sua aposentadoria no órgão, em processo que deve ser concluído nos próximos dias.
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do ministro Luiz Fux, levou ao afastamento os conselheiros Carlos Novelli, Sérgio Ricardo, Waldir Teis, Valter albano e Antonio Joaquim. Foram citados na delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), acusados de fazer parte de um esquema de recebimento do propina. Os conselheiros citados negam as acusações.
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