Ex-secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques foi encaminhado ao Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), após a defesa do ex-gestor tentar encaminhamento para o Batalhão do Corpo de Bombeiros.
Assim como a OAB pontua, a defesa de Taques considerou sua designação de sala de Estado Maior, citando a prerrogativa de advogados.
A defesa entende que o CCC não atende o preceito legal do Estatuto da Advocacia. Mas o juiz Wladys Roberto Freire Amaral alegou não ter competência para julgar pedidos da defesa, sendo que sua competência se limita à verificação dos atos de prisão, na audiência de custódia.
O ex-secretário é acusado de integrar o cenário de grampos ilegais. Sua prisão foi determinada pelo desembargador do Tribunal de Justiça, Orlando Perri.
Paulo Taques, advogado e primo do governador Pedro Taques (PSDB), foi preso no dia 4 de agosto na esteira de escutas clandestinas. Uma semana depois, conseguiu soltura em decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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