Da Redação - FocoCidade
No leque recheado de crimes contra a administração pública que balizaram a corrupção sendo dispostos na delação, o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) aponta a compra irregular de uma fazenda no município de Colniza, em sociedade com o ex-deputado José Riva ao custo de R$ 18 milhões na esteira de propinas.
“Foi comprada uma fazenda na cidade de Colniza por um valor de R$ 18.000.000,00 (dezoito milhões de reais), fazenda Bauru, pelo ex-deputado José Riva e o colaborador, acreditando que tenha sido no ano de 2011 ou 2012, sendo dividida a fazenda em 50% para cada”, acentua o ex-gestor de Mato Grosso em trecho da delação.
Silval pontua que “o contrato foi elaborado entre a vendedora, sendo a parte do deputado José Riva representada pela empresa Floresta Viva de José Riva, sendo que a parte do colaborador foi firmada em nome de Eduardo Pacheco, que é primo da esposa do irmão do colaborador. O colaborador pediu para Eduardo colocar a fazenda em seu nome, pois futuramente com a venda iria lhe dar uma ajuda, tendo Eduardo concordado, porém, sabe que posteriormente Eduardo se arrependeu e fez um distrato unilateral retirando seu nome do contrato, registrando isso em cartório, tendo o colaborador combinado com José Riva que a fazenda ficaria em sua totalidade no nome da empresa de José Riva, mas que acabou não sendo transferido em razão da fazenda não ter sido quitada”.
Segundo Silval, “a condição de pagamento seria de 4 parcelas no valor de R$ 4.500.000,00 (quatro milhões e meio de reais), sendo pagas duas parcelas e ficando o restante em aberto”.
O ex-governador considera na delação um episódio à parte, com despesas para “liberar a fazenda que estava em domínio de posseiros”.
“Houve além do pagamento do valor da fazenda, gastos para liberar a fazenda que estava em domínio de posseiros, o que explica o valor abaixo do de mercado. O imóvel hoje ainda esta no nome da proprietária antiga, chamada Magali.”
Pagamentos fruto de propina
“O colaborador pagou uma parcela de R$ 4.500.000,00 quatro milhões e meio, sendo que os pagamentos foram em sua grande maioria de propina, acreditando o colaborador que através das propinas do "MT INTEGRADO" recebidos pelo ex·Secretário Adjunto VALDlSIO VIRIATO.”
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