Da Redação - FocoCidade
A proposta de criação de um fundo para financiar as eleições poderá ser revista, em razão da forte pressão popular relacionada ao “rombo nas contas públicas”. O alerta é do advogado, especialista em Direito Eleitoral, José Antônio Rosa, que critica com veemência o formato da proposta.
“Estão agindo para resolver os seus problemas, e não os problemas do Brasil. Pensando única e exclusivamente nos recursos que terão e no modo de fazer a campanha no ano que vem, no ano de 2018. E isso é muito ruim para o Brasil.”
Rosa descreve as nuances discutidas entre parlamentares que podem recuar diante da pressão popular.
"A pressão popular sobre o custo da reforma política no rombo das contas públicas já chegou ao Congresso Nacional e começa a produzir efeito nos parlamentares que têm debatido o assunto”, pontua.
Ele ressalta os valores propostos para o fundo, inicialmente de R$ 3,6 bilhões, reduzidos para R$ 2 bilhões em outra análise que está sendo debatida no Congresso. Na avaliação do advogado, o valor ainda provoca dissabores aos olhos da população, que questiona a aplicação dos recursos.
“Esta conta quem vai pagar é o orçamento brasileiro. Ou seja, os impostos que nós estamos pagando é que vão levar esses recursos até a ponta para eleger parlamentares, que nem sempre estão comprometidos com as causas brasileiras”, assinala Rosa lembrando ainda que o Congresso deve votar até outubro as mudanças para que sejam válidas na eleição 2018.
Na Câmara Federal, a previsão é de que a proposta de reforma política vá a plenário nesta terça-feira (22).


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