Da Redação - FocoCidade
Ao participar da inauguração da nova Delegacia da Mulher, da Criança e do Idoso, na manhã desta quarta-feira (16), em Várzea Grande, o governador Pedro Taques (PSDB), ao ser questionado sobre a crise nos hospitais filantrópicos, expôs a versão do Estado e asseverou: “não vou lavar as mãos como Pôncio Pilatos”, em menção ao poder conferido ao governador romano Pilatos que condenou Jesus Cristo à morte na cruz, e que não deve ser repetido na saúde pública.
Taques assinalou a responsabilidade do Executivo para com a problemática da saúde, especialmente em relação aos hospitais filantrópicos, pontuando que em que pese o Governo ter cumprido acordo de repasses durante 3 meses, totalizando cerca de R$ 7,5 milhões, busca diálogo para tentar encontrar resolução para esse quadro.
O chefe do Executivo ressaltou ser dos municípios a responsabilidade dos repasses, frisando que o Estado tem feito a sua parte. Lembrou ainda que os repasses aos municípios tem aumentado, conforme levantamento divulgado pelo Estado na terça-feira (15).
Destacou ainda que reconhece a crise, mas que “o problema é nacional”, se referindo à Federação e a Confederação dos Hospitais Filantrópicos.
O governador, no entanto, não deixou de dar recado aos representantes das unidades de saúde, que alertam para possível paralisação total dos serviços e atendimentos de urgência e emergência.
“Os hospitais estão ameaçando. Agora, com ameaças não trabalhamos”.


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