Da Redação - FocoCidade
Denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) coloca o ex-comandante da Polícia Militar, Zaqueu Barbosa, e ainda os coronéis Evandro Alexandre Lesco, e Ronelson Jorge de Barros, o tenente-coronel Januário Edwiges Batista, e o cabo Gerson Correa Junior, no campo das interceptações telefônicas clandestinas que teriam sido utilizadas também na campanha de 2014.
A denúncia oferecida pelo MP ao desembargador do Tribunal de Justiça, Orlando Perri, acentua a utilização dos grampos ilegais na campanha de 2014, sendo uma forma de interferir na seara eleitoral. Promotor de Justiça, Mauro Zaque, confirma o teor da denúncia.
Consta na denúncia que “no mês de agosto de 2014, nesta cidade e comarca de Cuiabá, o denunciado Cel. PM Zaqueu Barbosa, na qualidade de Coronel da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso e exercendo a função de Subchefe do Estado Maior Geral da Polícia Militar, ocupou-se, na condição de líder ou cabeça, da missão de fazer operar Núcleo de Inteligência (NI) da Polícia Militar voltado para a prática de interceptações telefônicas clandestinas”.
Nesse contexto, o MP ressalta a participação de envolvidos nesse procedimento, no caso o ex-chefe da Casa Militar, coronel Evandro Alexandre Ferraz Lesco, o ex-secretário-adjunto do órgão, coronel Ronelson Jorge de Barros, e os cabos Gerson Corrêa Junior e Euclides Luiz Torezan.
Segundo a denúncia, eles “se incumbiram de garantir a viabilidade técnica das interceptações”.
Torezan, no entanto, se tornou colaborador da Justiça. “Valendo-se para tanto do codenunciado Cel.PM Evandro Alexandre Ferraz Lesco, que se incumbiu de garantir a sua estruturação através do codenunciado Cel. PM Ronelson Jorge de Barros, a quem eram subordinados os Policiais Militares Cb PM Gerson Luiz Ferreira Corrêa Júnior e Cb PM Euclides Luiz Torezan, que foram os responsáveis por garantir a elaboração de projeto que assegurasse a viabilidade técnica de funcionamento dos equipamentos que seriam empregados nas escutas ilegais”.
Em outro trecho da denúncia, consta que “... pelo período em que ocorreram as escutas clandestinas, isto é, no último quadrimestre de 2014, e pelo perfil político das personalidades enredadas, de se obter informações privilegiadas visando interferir no pleito eleitoral daquele ano”. (Com informações do Folhamax).
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