Sonia Fiori - FocoCidade
Em que pese o real desafeto político entre o governador Pedro Taques (PSDB) e o senador Wellington Fagundes (PR), leia-se com olhos voltados à eleição 2018, é fato também que dadas as “reservas”, o Executivo se alinha à essência do Projeto de Lei 288/2016, de autoria do parlamentar, que junto com outros no Congresso, tenta mudar as regras em relação à Lei Kandir.
Nesta segunda-feira (10) o assunto foi amplamente debatido. Primeiro em audiência pública na Assembleia Legislativa. Depois, no Centro de Eventos do Pantanal, na Marcha promovida pela Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) em parceria com a União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (Ucmmat).
Neste evento, o governador se posicionou na defesa de revisão da Lei Kandir, destacando que o Estado deixa de receber aproximadamente R$ 5 bilhões em impostos. A compensação fica em torno de R$ 400 milhões, distante do direito dos cofres públicos do Estado.
Taques defendeu que não haja impostos aos produtos primários destinados à exportação. “Não se pode exportar impostos”, assinalou. Observou que é preciso trabalhar no projeto de lei e junto ao Tribunal de Contas da União. Isso porque o Supremo Tribunal Federal (STF) estipulou prazo até novembro deste ano para que o Congresso aprove lei de compensação da Lei Kandir, ou a tarefa passará para o TCU.


Ainda não há comentários.
Veja mais:
Tentativa de roubo de gado: PM prende três homens em flagrante
Governo de Mato Grosso avisa que expediente será normal na 6ª feira
Operação da PF desmantela tráfico de drogas em Mato Grosso
PM confirma prisão de mulher acusada de matar o marido
Em MT: Gaeco integra operação que derruba núcleo do PCC
Sonegação fiscal na mira: Operação integrada bloqueia R$ 35 mi
AL: CCJR reduz limite de remanejamento do Estado de 20% para 5%
Governador promete acionar Justiça contra ampliação de terras indígenas
TJ manda indenizar consumidor que perdeu número de celular
Antropofagia e marcas: a arte de devorar cultura para criar identidade