Relator no Tribunal de Justiça (TJ) do processo que investiga grampos ilegais no Estado, o desembargador Orlando Perri interpretou a exposição de seu nome, no depoimento do coronel Siqueira Júnior, como uma “ameaça velada” e mandou recado: “não me acovardarei diante de qualquer ameaça, velada ou explícita. Não irei me afastar da condução do processo”.
Em sessão no TJ, o desembargador reagiu às informações pontuadas por Siqueira de que teria mandado grampear magistrados.
“Querem me afastar do processo. Quando não, levar esse processo para instância superior, porque lá todos sabem que as investigações podem não ter as mesmas eficiências daqui, pela facilidade, pelo calor dos fatos.”
Acentou que irá provar inverdades. “Provarei em todas as instâncias as inverdades que me foram irrogadas levianamente e esparramadas com propósito de pelo menos denegrir a imagem do relator que está conduzindo essas investigações.Essa é a realidade, mas repito uma vez mais. Não faltarei ao meu dever e continuarei à frente do processo, pelo menos até que o Superior Tribunal de Justiça se assim entender, avoque o processo.
Perri encerrou sua observação destacando que “hoje não há situação nenhuma que me faça levar esses procedimentos que estão sob a minha relatoria para o Superior Tribunal de Justiça. E querem tirar das minhas mãos essas investigações”.


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