Da Redação - FocoCidade
Após a negativa na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) sobre recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) à Saúde, prefeitos repetiram o "não" na Assembleia Legislativa, na tarde desta segunda-feira (29). Nesta terça-feira (30), às 10h, prefeitos liderados pelo presidente da AMM, Neurilan Fraga, debatem o assunto no Palácio Paiaguás.
Os prefeitos são contrários ao repasse de recursos do Fethab na "cota dos municípios", ou seja, a verba pode ser remanejada para a Saúde desde que no bolo da arrecadação de domínio do Governo.
Liderados por Neurilan Fraga, 63 prefeitos foram recebidos pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB) e demais deputados, em reunião ampliada realizada hoje no auditório Milton Figueiredo, da AL.
Botelho disse que nova proposta será encaminhada para que não prejudique os municípios. “Vamos continuar trabalhando essas propostas até achar uma solução para a saúde”, garantiu. Uma delas, segundo o presidente, é destinar parte dos recursos da Assembleia Legislativa e demais poderes; outra parte oriunda do Fethab de commodities e do governo.
Botelho destacou que mesmo tendo compromissos, os poderes constituídos serão parceiros do governo nessa questão. “Os poderes estão dispostos a ajudar. Agora, não podem ceder muita coisa porque já têm compromissos, é o caso do Tribunal de Justiça que fez o lançamento de algumas comarcas e obras, mas mesmo assim vai participar”.
O presidente ainda destacou que é inconcebível que os municípios sejam penalizados, pois já são administrados com dificuldades diante da escassez de recursos. Para ele, é melhor atrasar o cronograma de obras para investir na saúde.
Na oportunidade, o secretário Chefe da Casa Civil, José Adolpho de Lima Avelino Vieira, reafirmou o interesse do governo em manter o diálogo e reforçou o convite aos prefeitos para a próxima reunião.
Neurilan repudiou a proposta que retira recursos do Fethab dos Municípios e lembrou que o cidadão bate à porta dos prefeitos para buscar ajuda e que o governo não convence com o discurso de que houve queda na arrecadação. “Não houve queda significativa. Portanto, não justifica falar que não tem dinheiro para a Saúde”, contestou. (Com assessoria)
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