Da Redação - FocoCidade
O caos no Hospital Regional de Sorriso, com atrasos de repasses do Estado, ponto de audiência pública na manhã desta terça-feira (23), na Câmara Municipal, culmina em reação do interior em enfrentamento ao Palácio Paiaguás, com ameaça de trancamento da BR-163, eixo de escoamento da produção agropecuária.
Diante das dificuldades e sem solução imediata, a diretora administrativa do hospital, Lígia Souza Leite, colocou o cargo à disposição.
Ficou definida mobilização de representantes do município junto à Assembleia Legislativa e ao Governo do Estado, nesta semana, visando assegurar medidas práticas urgentes para evitar que o Hospital Regional de Sorriso feche as portas.
Caso não ocorra entendimento entre representantes do município e Estado, deverá ocorrer o bloqueio da BR-163, sendo medida extrema diante do quadro.
Secretária adjunta de Saúde, Inês de Souza Leite Sukert, deu explicações mas não conseguiu convencer a onda crescente de descontentes. Ela disse que o secretário de Estado de Saúde, Luiz Soares, se esforça para resolver as pendências na área, mas que “não existe solução mágica”.
O prefeito Ari Lafin (PSDB), defendeu o Estado pontuando que “todos tem o dever de cortar gastos”, como o Ministério Público Estado, Judiciário, Legislativo de Mato Grosso e demais órgãos. Lafin tenta conter a ideia de fechamento da BR-163.
Presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga (PSD), disse em discurso categórico que o Governo deve pelo menos 10 meses de repasse na Saúde, e que a situação é lamentável.
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