• Cuiabá, 21 de Agosto - 2025 00:00:00

Fábio Garcia tenta reaver presidência do PSB apoiado por líderes de MT


Da Redação - FocoCidade

Deputado federal Fábio Garcia reagiu à decisão do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, que o destituiu da presidência do partido em Mato Grosso por ter descumprido orientação da sigla na votação da Reforma Trabalhista. O parlamentar informou que irá recorrer da decisão, em recurso a ser interposto nas próximas horas.

Assessoria informa ainda que líderes do PSB no Estado, como o presidente de honra, ex-prefeito Mauro Mendes, o deputado federal Adilton Sachetti, além de parlamentares Assembleia Legislativa, prefeitos e vereadores, formam movimento de apoio a Fábio Garcia.  

A decisão do presidente do PSB nacional atingiu ainda outros presidentes da legenda como Maria Helena, de Roraima; Danilo Forte, do Ceará, e Tereza Cristina, do Mato Grosso do Sul, que se unem para tentar reverter a destituição.

Fábio, em nota, explica os motivos que o levaram a votar favoravelmente à Reforma Trabalhista.  

Confira:

“Milhões de brasileiros se sacrificaram para que hoje vivêssemos em um país democrático, onde as pessoas têm o direito de se expressar, de opinar e de se posicionar.

A democracia é uma conquista importante do país da qual não podemos abrir mão. Foi ela que me permitiu ser eleito deputado federal pelo PSB com mais de 104 mil votos e assim poder, no exercício do mandato, lutar pelo melhor para Mato Grosso e para o Brasil.

Nosso país enfrenta a pior crise de sua história, com mais de 14 milhões de desempregados, com 40% de sua força de trabalho na informalidade, sem qualquer direito.  Um país que enfrenta um novo mundo globalizado, competitivo, que todos os dias é invadido por serviços e produtos de outros países que fecham nossas empresas e desempregam a nossa gente.

Precisamos construir um Brasil moderno, competitivo, eficiente, justo, com uma economia forte capaz de gerar oportunidades, emprego e renda a todos os brasileiros.

As leis trabalhistas no Brasil foram feitas na década de 40, quando o Brasil era um país rural, as mulheres não tinham espaço no mercado de trabalho e o mundo não era globalizado. Por um país mais justo, eficiente e por mais emprego para os brasileiros, votei a favor da modernização das leis trabalhistas. Uma lei que não suprime direitos dos trabalhadores, mas que se adequa as necessidades de um novo mundo e que é importante para que o Brasil seja competitivo e volte a gerar empregos a milhões de brasileiros.

Diante de tamanha crise, do empobrecimento dos brasileiros e de mais de 14 milhões de desempregados, não abaixarei a cabeça, não cruzarei os braços e irei, sempre, lutar por um Brasil melhor e de mais oportunidades a todos.”




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