Da Redação ? Foco Cidade
Líder do Bloco Parlamentar Moderador no Congresso, o senador Wellington Fagundes (PR) desferiu, na noite de ontem (20), novos ataques ao Governo do Estado. Mais uma vez, o ponto de “ressalva” se atém ao estoque de obras inacabadas em Cuiabá, com ênfase para o novo Pronto Socorro da Capital, em obras conveniadas entre o Estado e a gestão municipal.
Wellington Fagundes é um dos nomes aventados para disputar o comando do Estado nas Eleições 2018.
No discurso, o republicano lembrou eventos que a Comissão Especial de Obras Inacabadas do Senado realizará este ano em Mato Grosso. Wellington fez questão de frisar o risco que Cuiabá sofre, em sua leitura, de ter mais uma obra inacabada, leia-se, o novo PS.
Na crítica ferrenha, o senador disse que “as obras estão praticamente paradas desde o ano passado, durante a gestão do prefeito Mauro Mendes (PSB), cuja gestão tinha apoio do Governo. A construção chegou a ter 700 funcionários e o ritmo teve que ser reduzido a 20 trabalhadores, assinalou o parlamentar. “Ou seja, fez de conta que estava trabalhando”, reforçou.
Observou ainda que até o momento os repasses do convênio não foram regularizados, e que isso coloca as obras sob risco de paralisação. Disse ainda que o prefeito, Emanuel Pinheiro (PMDB) busca entendimentos para evitar “uma atitude mais drástica”.
A questão das obras do setor de saúde tem sido motivo de muitas reuniões da bancada federal. Na semana passada, deputados e senadores voltaram a discutir os investimentos a serem feitos no Estado com os recursos das emendas impositivas aprovadas no Orçamento Geral da União. Do valor garantido, R$ 80 milhões estão previstos para serem investidos na aquisição de equipamentos para o novo Pronto Socorro Municipal.
OUTRAS OBRAS
O senador Wellington Fagundes também confirmou a realização em Cuiabá, em data a ser definida, de uma audiência pública da Comissão Especial de Obras Inacabadas. Ele ressaltou que o fato de Mato Grosso ter sido uma das sedes da Copa do Mundo havia “esperança com a Copa do Mundo é que ficasse um grande legado para a população mato-grossense”.
Novamente na linha do ataque, Wellington destacou que “muitas obras foram conquistadas, mas o atual Governo decidiu que deveria paralisar todas as obras para fazer as auditorias. “Isso é um direito de cada governo. Só que já passaram dois anos, e essas obras, muitas delas lá, continuam inacabadas, paralisadas”.
“Eu acho que fazer auditoria é um papel principalmente do Ministério Público, do Tribunal de Contas, e quem foi eleito para governar tem que ter o papel de administrar, tocar as obras, tocar o Estado em frente, trazer novas esperanças e novas expectativas”, disse. Acrescentou ainda que “se existiu algum problema no passado, seja na sua licitação, seja na execução da obra, cabe ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas buscar reparar, cobrando através da Justiça a reparação. Agora, cabe a quem foi eleito, com muitas esperanças, dar continuidade às obras”. (Com assessoria)
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