• Cuiabá, 13 de Maio - 00:00:00

Lições sobre parcerias estratégicas

No mundo dos negócios, a capacidade de identificar e aproveitar oportunidades é fundamental para o sucesso. Algumas empresas, no entanto, falham em perceber o potencial de parcerias estratégicas, o que pode levar a perdas significativas. Aqui gostaria de explorar duas histórias notáveis de empresas que perderam oportunidades de ouro: a Xerox e a Blockbuster.

A Xerox, uma gigante da indústria de copiadoras, teve a chance de liderar a revolução digital quando desenvolveu a primeira interface gráfica de usuário (GUI) e o mouse. No entanto, a empresa não conseguiu capitalizar essa inovação e deixou a porta aberta para a Apple, que lançou o Macintosh e transformou a computação pessoal.

A primeira lição, portanto, é que inovação interna não é suficiente. Parcerias estratégicas podem ajudar a alavancar novas tecnologias.

Já a Blockbuster, uma das maiores locadoras de vídeo do mundo, ignorou a ascensão da Netflix e a transição para o streaming de vídeo. Em vez de se associar a novos modelos de negócios, a Blockbuster manteve-se presa ao aluguel de DVDs e, eventualmente, faliu. Enquanto isso, a Netflix se tornou uma potência na indústria de streaming.

A lição que fica, neste caso, é que adaptar-se a novas tendências e parcerias pode manter uma empresa relevante e competitiva.

As histórias da Xerox e da Blockbuster destacam a importância de não perder oportunidades de fazer parcerias estratégicas. Parcerias podem trazer inovação, acesso a novos mercados e maior resiliência em um ambiente de negócios em constante evolução. Ou seja, é preciso estar aberto a parcerias que possam fortalecer sua posição no mercado e impulsionar o crescimento.

As empresas que aprenderam com as lições da Xerox e da Blockbuster entenderam que a colaboração e a adaptabilidade são essenciais para prosperar em um mundo de negócios em constante mudança.

Perder oportunidades de parceria pode ser caro, mas as lições aprendidas podem guiar empresas para um futuro mais promissor. É por isso que sempre reforço sobre o poder do networking e da união.

Com todas estas lições de grandes nomes, a pergunta que fica é: você quer ser uma Xerox ou Blockbuster? Talvez muitos até queiram ser tão grande quanto estas empresas foram, mas perceba que o verbo está no passado: "foram". A dica é estar sempre atento às mudanças do tempo e fazer com que o "verbo" de sua empresa sempre esteja no presente.

 

*Mário Quirino é especialista em desenvolvimento humano e Diretor Executivo do BNI Brasil em Mato Grosso.



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