Muitos de nós pensamos e praticamos processos de desenvolvimento ou recuperação pessoal, começando pelo externo, aparência, para o interno, essência.
A verdadeira transformação vem de dentro para fora, de si próprio, sem nenhum poder ou controle sobre o outro, no máximo serve como inspiração e referência a ser seguido, embora o caminho nunca será exatamente o mesmo, ante às particularidades de cada pessoa humana e às circunstâncias em que se encontra.
Demorei para entender que converter o Mundo às minhas convicções é ilusão, ingenuidade e romantismo, ideologicamente iludido. Mas que, porém, a evolução e melhoramento pessoal é algo factível, que pode ter algum impacto à sua volta.
O primeiro gera sofrimento, pois está fora daquilo que podemos mudar, caso não haja essa compreensão, para alcançar serenidade diante do incerto. O segundo gera dor, eis que demanda prática e ação, movimento contrário e reforma íntima, a fim de repercutir em todas as dimensões da vida, todavia, ao nosso alcance, basta ter coragem.
Importante sabedoria para distinguir às situações, visando lidar com a vida como ela é e experimentando uma nova forma de viver, sem fantasiar e indentificar o quê realmente é prioridade, a começar pela espiritualidade e tudo o que o dinheiro não pode comprar, nosso caráter pode honrar, nosso comportamento se ajustar, nossa alma passar a amar e o espírito ter fé e esperança para confiar.
Tudo, sem ressentimentos, culpa, tristeza, raiva, vergonha e medo, sendo que, no lugar de egoísmo, humildade e humanidade, de controle, entrega, aceitação e compromisso.
Talvez alguém concorde com isso!
Paulo Lemos é advogado - e uma das principais referências de atuação na defesa dos Direitos Humanos.
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