• Cuiabá, 23 de Novembro - 00:00:00

Independência ou Sofrimento Mental

Neste dia 07 de setembro, um Grito de Independência que precisa ser dado, na esteira do mês da Saúde Mental (Setembro Amarelo), é contra os tabus sobre o tema e a discriminação sobre as pessoas enfermas.

Para previnir e tratar transtornos de ansiedade, depressão, síndrome do pânico, entre outros, até para evitar o mal maior do suicídio.

Promover vida saudável, sustentável, funcional e com qualidade, para as pessoas abatidas por essa outra Pandemia do Século XXI, talvez maior do que a própria Covid e mais impactante do que a recessão econômica que se acometeu sobre nós e precisamos superar e vencer ambas.

Temos de construir uma Rede de Apoio, com primeiro (Poder Público), segundo (Iniciativa Privada) e terceiro setor (Sociedade Civil Organizada e Livre).

Não uma onda de julgamentos indevidos, precipitados e cruéis, às vezes desumanos, por ignorância ou má-fé.

Quem encontra-se nessa condição de vulnerabilidade, carece de compreensão, apoio, ajuda e tratamento, além de muito acolhimento, amor e carinho.

Não trata-se de "frescura", como alguns erroneamente substimam ou friamente desprezam, sem identificar, reconhecer e aceitar seus próprios problemas nessa área.

Praticamente todos temos algo não resolvido ou estamos passando por turbulências em nossas existências.

São doenças incapacitantes, até mortíferas.

Recomendo a todos que não se importem com a incompreensão alheia, a falta de empatia e alteridade para se colocar no lugar de quem está sofrendo.

É um quadro ou fase dos quais ninguém está imune, pode tornarem-se latentes a qualquer momento, por eventos pretéritos recalcados e não elaborados, bloqueios emocionais, ou traumas e/ou pressão mental do presente, psicodinâmicos, psicossomáticos, psiquiátricos, psiconeorológicos, sem insight, incomodando ou triturando internamente, a partir do inconsciente, o qual nem sempre, sozinhos ou em blocos, seus mecanismos de defesa são suficientes para não deixar o sujeito descompensar.

Portanto, não se deixem titubear ou se constranger, não permitam serem oprimidas, procurem tratamento especializado, pois cada um de nós tem o direito de ser feliz e viver em paz.

Preconceito, ignorância e paralisia matam! Enquanto humanização, ciência e iniciativas salvam!



Paulo Lemos é pré-candidato a vereador em Matupá e advogado.



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