• Cuiabá, 16 de Junho - 00:00:00

O que vem por aí

         A reforma da Previdência ainda não está consolidada porque não foi votada por completo. Mas está sendo vista como um bom sinal de que o Brasil, afinal, resolveu enfrentar alguns dos seus obstáculos de natureza da segurança jurídica.

         Será inevitável na sequência a reforma tributária e, ainda neste ano, o pacote anti-crime do ministro Moro. Aos olhos de nós brasileiros isso pode não parecer muito. Mas para os mercados mundiais e para os internos, representam sinais de que haverá segurança jurídica pra negócios no país. Bom lembrar que em 2015 o Brasil perdeu o grau de confiabilidade para investimentos das três agências internacionais de classificação. Perdeu mais pela crise política que gerava uma enorme crise econômica no governo Dilma Rousseff.

         As mesmas agências já falam em rever posição diante da simples possibilidade da reforma da previdência passar em breve. No máximo até setembro.

         A grande verdade é que o Brasil é um país hostil para receber investimentos e a abrir-se aos mercados mundiais. Herança dos tempos militares quando o sentido era o de proteger as empresas brasileiras. Era outro tempo. Tudo mudou.

         O Brasil é um dos países mais fechados do mundo para negócios. Tanto dentro como pra fora.  O Estado é paralítico e hostil. A desregulação da economia abrirá caminhos para os investimentos mundiais. Lembrando que hoje que o mundo tem estoques de dinheiro acumulados como nunca teve. É dinheiro que procura pátrias para investimentos.

         O Brasil é carente de grandes investimentos em infraestrutura de rodovias, de ferrovias, de portos, de aeroportos, de hidrovias, de pesquisa e de exploração mineral, além dos seus imensos ativos ambientais que demandam investimentos de pesquisa e de exploração sustentável.

         O que temos é um futuro promissor no curto prazo.

         A onda das transformações que estão acontecendo em rede parece invisível, mas é enorme. Morre lentamente um país velho e nasce rapidamente um país novo, mais antenado com o mundo moderno.

         Não há como ser pessimista neste momento. Nem mesmo quando tudo parece indicar direção contrária. Não tem mais volta!

 

Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso

onofreribeiro@onofreribeiro.com.br    www.onofreribeiro.com.br



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