Após a queda do muro de Berlim e o fim da União Soviética, falava-se que não mais existiria esquerda e direita como denominação para aqueles que se diziam pelo social “esquerdista” e os que se intitulavam progressistas “de direita”. Com o passar dos anos, os ditos socialistas, “comunistas”, acabaram por ser derrotados em todo o mundo, só se mantendo em algumas republiquetas, graças à um regime ditatorial.
Aqui entre nós, principalmente nos meios universitários, parece que nada mudou. São docentes esquerdistas fazendo a cabeça de inocentes alunos, entregando ao mercado uma mão de obra despreparada e avessa ao capitalismo, contestando tudo em que empresários investem, naturalmente visando lucros, mas também criando postos de trabalhos e consequentemente, ascensão social.
Nos cursos de algumas áreas, é impressionante a radicalização dos docentes e consequentemente dos seus alunos. Tomaram conta do ambiente universitário, e a prova disso é que nos últimos vinte anos, a nossa UFMT é dirigida por partidários do PT e PCdoB, não se vendo aí profissionais do Direito, Medicina ou Engenharia. Os da área social ascenderam ao poder maior.
Esses alunos, quase sempre vindos das classes sociais mais carentes e ascendendo às universidades principalmente pelas cotas de vagas, ou pela baixa procura nesses cursos, serão ainda por muito tempo, massa de manobra usadas pelos partidos de esquerda e irresponsáveis, que levaram o país a esse caos moral, social e econômico, dando sempre opiniões ambientais, fora da realidade e bom censo.
Esses profissionais, invariavelmente se alto denominam ambientalistas, e onde deveriam usar os conhecimentos nas áreas especificas, se alvoroçam a dar palpites e contestar ações que demandam sobre o ambiente, como se fossem expert em todos os assuntos. Ambientalismo ideológico.
Dessa maneira, tratam as questões ambientais pelo viés ideológico e seus complexos pela infância pobre. Formados, estão hoje no Judiciário, órgãos e conselhos ambientais; TJ, MT, MP, SEMA, IBAMA, CONSEMA, CEPESCA, etc...
Nunca contestam os pescadores profissionais, predadores por milhares de vezes flagrados praticando a pesca predatória, pois são da mesma classe social. Exigem que as comitivas que transportam as boiadas, sigam acompanhadas de banheiros químicos e alojamentos, enquanto nos barcos de pesca profissionais, os pescadores dormem em redes sobre as caixas térmicas e fazem suas necessidades fisiológicas diretamente nos rios.
Esses mesmos barcos carregados com algumas toneladas de gelo e peixe, com calado profundo e provocando ondas enormes, não são responsáveis pela ação degradadora das margens. No entanto uma lancha de turista ou simples pescador amador, com uma hidrodinâmica perfeita, no seu deslocamento apenas riscando as águas, é que provoca o desbarrancamento das margens. Opinião deles!
Fiscalizam as Fazendas e incriminam os proprietários de propiciarem aos empregados, trabalho escravo, sem conhecerem como acontece a lida no campo.
Contestam os empresários e seus investimentos na construção de PCHs para produzir energia, alegando agressões ao ambiente, mesmo sendo informados de que as mesmas não são consuntivas, ou seja, não consomem água, não alteram a sua qualidade e nem interferem na movimentação para reprodução dos cardumes, invocando que vão ganhar dividendo financeiro com essas obras. Complexo de pobreza!
Aquilo que todo Pantaneiro conhece e sabe da sua importância, “a alternância anual de seca e cheia”, denominaram “Pulso de Inundação”, e agora, qualquer atividade na bacia de contribuição irá alterar esse pulso, pois desconhecem, até mesmo por formação, que o Pantanal é um local onde por características próprias, acontece uma equalização de vazões, fazendo com que as alterações dessas vazões nos contribuintes que vem do planalto, pouco ou nada interferem em suas dinâmicas.
Rubem Mauro Palma de Moura é Mestre em ambiente e Desenvolvimento Regional, Professor aposentado da UFMT e consultor.
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