Há 15 anos juntamente com os colegas Amir Kauss e Gavur Kirst apresentei à Assembleia Legislativa um projeto ganhador do “Prêmio Sávio Brandão”, resultando na edição de uma obra por ela editada com o seguinte título: “Pensando o Futuro de Mato Grosso”.
Na ocasião, propusemos algumas diretrizes estratégicas para que no ano de 2030 o Estado de Mato Grosso viesse a pular degraus na direção do desenvolvimento socioeconômico, ou seja, acreditamos que em 2030, Mato Grosso que gostaríamos de viver poderá ser um Estado onde a noção de desenvolvimento e a qualidade de vida de seus habitantes sejam fatores primordiais em seu cotidiano, baseando-se em uma política de valorização dos aspectos essenciais para a concretização desses objetivos.
Propostas voltadas a preservação e melhor aproveitamento dos seus recursos naturais e do meio ambiente, com o fortalecimento do ECOTURISMO, respeito às necessidades básicas do cidadão, sobretudo aqueles menos favorecidos, tendo como premissa maior a excelência nos serviços oferecidos pelo Estado, tais como educação de qualidade, saúde pública eficiente, infraestrutura, moradia e etc.
Defendemos na ocasião, o incremento de uma política que crie mecanismos que de fato proporcionem ao Estado o desenvolvimento dos seus setores produtivos, assim como da sua economia como um todo, tendo sempre como base essencial o retorno eficaz dos investimentos necessários disponibilizados pelo Estado, onde fatores como a geração de emprego e renda, melhoria da qualidade dos nossos produtos e serviços, resultando no fortalecimento de nossas exportações, possam sim gerar riquezas para o Estado.
Com respaldo nessas diretrizes, propusemos a criação do chamado “GDs 5-MT”, assim definido como Grupos de Desenvolvimento, divididos da seguinte forma: GD-1 – Meio Ambiente; GD-2 Infraestrutura Social (Educação e Saúde); GD-3 Infraestrutura Social (Lazer e Cultura); GD-4 – Comércio Exterior e Desenvolvimento Econômico (Turismo e Agronegócio) e; GD-5 Infraestrutura (Política de Incentivos Fiscais e Logística).
Portanto, de acordo com o projeto, cada Grupo de Desenvolvimento terá a incumbência de elaborar um plano de ação voltado para sua área, perfazendo-se assim a união de todos os trabalhos em uma política única voltada para o desenvolvimento de Mato Grosso.
Pois bem, através dessa proposta programática, o que almejamos por certo, é ver esse Estado grande, não apenas na sua extensão territorial, mas sim no tocante o aspecto social e econômico.
Enfim, ideias e sugestões é que não faltam.
Victor Humberto Maizman é Advogado e Consultor Jurídico Tributário, Professor em Direito Tributário, ex-Membro do Conselho de Contribuintes do Estado de Mato Grosso e do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais da Receita Federal/CARF.
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