No próximo ano iremos votar para seis cargos: presidente, governador, dois senadores deputado federal e deputado estadual. Dos 36 cargos das duas esferas (estadual e federal), estarão em aberto 35 cadeiras. Em Mato Grosso apenas o senador Welington Fagundes permanecerá em sua cadeira.
O interessante é que estamos no finalzinho de 2017, praticamente início de 2018 e a política apresenta muitas indefinições. Primeiro pelo fato que as operações policiais em todos os níveis ainda não estão concluídas e aí nem sabemos quem a “polícia vai deixar” ser candidato. Previsão foi feita para não dar certo, mas não custa tentar. Quem são os possíveis candidatos? Para presidente o certo é só Bolsonaro e Marina, os demais depende de convenções e policia.
No estado, vamos primeiro, as especulações: Mauro Mendes, Jayme Campos, Antônio Joaquim, Carlos Fávaro, Adilton Sachetti, Eduardo Botelho, Welington Fagundes, Blairo Maggi, Procurador Mauro? Deve ainda aparecer mais nomes com menos expressão no cenário político. Mas como reeleição foi feita para reeleger o candidato, o mais candidato de todos é o atual governador Pedro Taques.
No Senado Federal, onde teremos duas cadeiras em aberto, como possíveis candidatos podemos usar os nomes citados acima para governador e acrescentar o nome do deputado federal Nilson Leitão e, talvez, do atual senador José Medeiros. Considerando que as cadeiras de Blairo, atualmente ocupada pelo suplente Cidinho Santos, e a do atual governador Pedro Taques, atualmente ocupada pelo senador José Medeiros, acredito que somente Blairo terá retorno, portanto, uma será a incógnita.
Das oito vagas para deputado federal, quatro cadeiras possivelmente estarão em aberto na disputa. Ságuas e Ezequiel não deverão disputar e Nilson Leitão dificilmente tentará a reeleição. Sendo bastante pragmático e considerando que Vitório Galli fez um mandato inteligente dentro do seu seguimento, deve ampliar sua votação. Carlos Bezerra tem um eleitorado fiel. Dos atuais não citados, apenas um deverá voltar. É possível que teremos cinco nomes novos.
Para quem gosta de ver nomes novos, a maior decepção poderá ser na Assembleia Legislativa do estado. Das 24 cadeiras, acredito que a reeleição seja garantida somente para Janaína Riva por ser um símbolo da oposição ao governo, Eduardo Botelho, atual presidente da Assembleia, e Wilson Santos e Max Russi, por estarem em posições estratégicas no governo. Soma se a isso mais quatro deputados com redutos eleitorais cristalizados. Os demais com mandato (titular ou suplentes) deverão disputar de igual por igual oito vagas. Só aí somamos o retorno de, no mínimo, 16 dos atuais, o que significa que deverão ser preenchidas no máximo 8 vagas com nomes novos.
Bem, como eu escrevi no começo, previsões são previsões e foram feitas para não darem certo, mas eu fiz minha aposta. Façam as suas que em outubro de 2018 nós veremos o resultado. Feliz Natal a todos!
João Edison é Analista Político, Professor Universitário em Mato Grosso.
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