De tempos em tempos o planeta ou a humanidade sofrem transformações profundas em diferentes graus de dificuldades. Assim foi no fim do Império Egípcio, do Império Persa, do Império Romano, início do ciclo das navegações. Lá atrás o surgimento da agricultura, a descoberta do ferro, a descoberta do vapor, o começo da industrialização, a descoberta da eletricidade. Depois disso as grandes guerras mundiais do século 20 que mudaram todo o perfil da industrialização e gerando tecnologias inexistentes.
Com essas tecnologias nas mãos, o saldo da segunda guerra mundial, de 1939 a 1945, foi a divisão do mundo em duas vertentes políticas, econômicas e ideológicas diferentes, resultando na chamada Guerra Fria. De um lado os Estados Unidos e seus países alinhados. De outro a União Soviética, liderada pela Rússia, com 15 repúblicas. No meio desse emparedamento mundial surgiram crises impressionantes e a ameaça contínua de uma terceira e fatal guerra mundial que destruiria o planeta em função dos extraordinários arsenais nucleares de parte e aparte.
Em 1989 começou o fim do armamento dos dois blocos e a dissolução da União Soviética. Custos impossíveis de serem mantidos e um pouco de racionalidade política entre nas duas grandes potências líderes dos dois blocos encerrou a guerra fria e abriu as bases de um multilateralismo político entra nações da atualidade.
O fim da guerra fria dispensou milhares de tecnologias exclusivas de uso militar que foram adaptadas ao mundo civil. Entre elas os computadores para uso em massa e a internet. A partir daí o mundo mudou radicalmente. Entramos agora na fase da inteligência artificial, do Big data, da internet das coisas e na indústria 4G.
O assunto é longo pra fazer justiça ao titulo do artigo. Mas queroe encerrar deixando no ar uma equação pros leitores. Até que ponto o modo humano de viver até aqui consagrado ao longo da História, vai se organizar rapidamente pra se ajustar ao salto quântico das tecnologias conforme dito acima?
Responsabilidades pro pensamento da educação, dos pesquisadores, dos cientistas sociais, dos religiosos e dos líderes espirituais, dos governantes do mundo e do capital. Mas tem um detalhe: é pra amanhã! Nossos filhos e jovens dependem disso pra terem um futuro mínimo!
Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso
onofreribeiro@onofreribeiro.com.br www.onofreribeiro.com.br.
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