• Cuiabá, 16 de Abril - 00:00:00

Pesquisa revela aumento do endividamento e inadimplência de consumidores em Cuiabá


Da Redação - FocoCidade

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) mostra que o percentual de famílias de Cuiabá com contas parceladas, que se encontram endividadas, aumentou em um ano. Em valores absolutos, a variação positiva foi de 4,6%, quando 114.592 famílias estavam nesta condição em outubro de 2017 e saltou para 119.906 neste ano.

O estudo foi apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgado pela Fecomércio-MT, recentemente. Os dados também registraram um aumento ainda maior para as famílias que afirmaram não ter condições de pagar suas contas, ficando, assim, inadimplentes. Em outubro de 2017 eram 26.145 famílias e, agora, esse número subiu para 35.264. Um aumento real de 34,8%.

Situação das famílias

O cartão de crédito lidera como o principal tipo de dívida das famílias cuiabanas, com 69,4%. Nas famílias que recebem acima de 10 salários mínimos, o índice é superior à média (73,9%). Já os carnês aparecem em segundo, com 34,2%. Este último, para as famílias que recebem até 10 salários mínimos, o índice chega a 35,6%.

Dentre as famílias com contas em atraso, o tempo para o pagamento aumentou no intervalo de um ano, de 70,9 dias em outubro de 2017 para 79,5 em neste ano. Para 76,2% deles, o tempo para pagamento está acima de 90 dias. Em relação ao tempo comprometido com dívidas, a pesquisa mostrou que houve um pequeno aumento de 6,7 meses em 2017 para sete meses em 2018.

Sobre a parcela da renda comprometida com dívida, no decorrer dos últimos 13 meses, observou-se um forte recuo, de 24,3% no ano passado e, neste ano, apenas 14,2% da renda familiar. Apenas 2,6% das famílias endividadas possuem mais da metade da renda comprometida com contas parceladas.

Condições mais favoráveis para a economia

Para a Fecomércio-MT, o processo de recuperação da economia vem ocorrendo de forma lenta, mas progressiva. As taxas de juros em patamares mais baixos e a geração de emprego constituem fatores favoráveis na contratação de novos empréstimos e financiamentos.

 

Com informações Fecomércio




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