Da Redação
“Fui eleito senador, reeleito, sendo o segundo mais votado do Brasil. De todos os deputados e senadores candidatos que tentaram novo mandato em 2022, só cinco foram reeleitos. Então isso se deve pela minha luta, muito trabalho, e a atuação como parlamentar municipalista, com participação em todas cidades do estado. É no município que as pessoas vivem e acontecem os problemas. Eu sei o que é a vida do cidadão, olho as pessoas, e é assim que quero fazer um governo."
A análise é do senador, e pré-candidato ao governo de Mato Grosso, Wellington Fagundes (PL-MT).
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Ele afirmou nesta segunda-feira (13/10), em entrevista à Rádio Cultura FM, estar preparado para governar Mato Grosso. Ao comentar sua trajetória política e os desafios do Estado, Fagundes destacou o municipalismo como marca de sua atuação e defendeu um governo voltado às pessoas, à segurança pública e ao equilíbrio entre arrecadação e investimentos.
O senador reconheceu o avanço do governo Mauro Mendes na infraestrutura, ressaltando que Mato Grosso precisa agora investir mais em segurança e no servidor público, como no pagamento integral e parcelado da *Revisão Geral Anual, que é o reajuste salarial previsto da Constituição Federal.*
Com tom conciliador, ele afirmou que sua forma de fazer política é baseada na criação de consensos. “O pluripartidarismo faz parte da democracia. O coligado de ontem pode ser adversário de hoje, e amanhã pode ser aliado novamente. Eu sempre trabalhei com respeito. Não fico falando mal. Falo o que posso fazer e mostro o meu trabalho”, declarou.
Fagundes também comentou sobre o baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) na Baixada Cuiabana e os impactos ambientais no nortão, com a mortandade de peixes no rio Teles Pires. Ele defendeu políticas estaduais para o Pantanal: “Aqui os municípios da Baixada Cuiabana têm o menor IDH do Mato Grosso. O Pantanal tem que servir ao pantaneiro, e não à depredação. Precisa ser um Pantanal conservado, produtivo e não apenas preservado. Essa questão da piscicultura precisa de estudos profundos. Penso que o melhor caminho seja chamar a Embrapa, o Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal e a Universidade Federal para discutir isso tecnicamente. Já coloquei recursos para equipar o instituto e quero envolver toda a área técnica. Esse cuidado, esta atenção precisam ser política de Estado”, ressaltou.
O parlamentar lembrou que o Senado aprovou recentemente o Estatuto do Pantanal, de sua autoria, que ajudará a ordenar o uso sustentável do bioma e garantir ações permanentes de conservação e desenvolvimento.
Também criticou o governo federal por descumprir compromissos com os municípios, especialmente após a aprovação da reforma tributária, e afirmou que a nova regra tende a prejudicar estados exportadores como Mato Grosso. “O Governo Federal tem sido caloteiro com todos os municípios. Por isso sou contra essa reforma tributária. Mato Grosso não é um Estado de grande consumo, e isso penaliza as cidades na redistribuição das receitas”, avaliou.
Ao encerrar a entrevista, o senador destacou que sua trajetória e experiência o credenciam a conduzir um governo voltado ao diálogo, à eficiência e ao desenvolvimento humano e sustentável.
Com Assessoria
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