Da Redação
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG) confirmou que "prendeu um homem, de 30 anos, acusado de desviar R$ 100 mil da empresa em que trabalhava, em Várzea Grande, pouco antes de pedir demissão".
A ação ocorreu ontem (11/8), segundo a PC.
A Polícia Civil evidencia:
O gerente da empresa de cerâmica procurou a Derf relatando que, na segunda-feira (11), o funcionário o havia comunicado que desejava pedir demissão. Ficou acordado que este realizaria o exame demissional e retornaria à empresa para entregar o documento. Porém, isto não ocorreu.
O funcionário em questão era responsável pelo setor financeiro da empresa, incluindo pagamentos e recebimentos, e trabalhava no local há um ano.
Após a demissão, quando o gerente foi realizar o fechamento financeiro, constatou que o funcionário havia acessado indevidamente a conta jurídica da empresa e efetuado um pix de R$ 100 mil para sua própria conta bancária, às 8 horas de segunda-feira (11).
Diante disso, o gerente procurou a Derf e registrou um boletim de ocorrência. A equipe da especializada solicitou as imagens de segurança da empresa, que mostraram o suspeito fazendo a transferência no computador de sua sala na empresa.
Em seguida, os policiais foram até a casa do suspeito e ele foi questionado sobre o furto dos R$ 100 mil, mas não soube explicar a procedência. No quarto do casal, foram encontradas roupas arrumadas em cima da cômoda, como se o casal estivesse pronto para viajar.
O suspeito foi preso em flagrante por furto qualificado pela fraude e abuso de confiança em continuidade delitiva. O celular dele foi apreendido.
Depois, foi apurado que ele também comprou um Jeep branco no dia 22 de julho deste ano, realizando o pagamento à vista. A vítima apresentou na Derf diversos comprovantes de transferências realizadas pelo suspeito da conta da empresa para sua conta pessoal, demonstrando que os furtos já vinham ocorrendo há vários meses.
O responsável pela empresa disse em depoimento que, pelos extratos bancários, foi apurado, até o momento, que, desde maio de 2025, o suspeito gerou um prejuízo de R$ 140.407,93. Porém, ele acredita que o prejuízo possa ultrapassar os R$ 200 mil.
“Diante da situação, foi representada pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, bem como foi representado pelo bloqueio de bens e valores e das contas bancárias existentes em nome do suspeito para que no final da investigação e do processo a vítima possa ser ressarcida desses valores”, disse o delegado Sérgio Luis Henrique de Almeida, da Derf-VG.
Com Karina Cabral/Assessoria/Polícia Civil-MT


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