Coronel Fernanda
O Brasil amanheceu em choque com mais um crime de extrema brutalidade. Emilly Azevedo Sena, uma jovem de apenas 16 anos, foi atraída para uma emboscada e assassinada de forma cruel. Seu bebê foi arrancado de seu ventre por Nataly Helen Martins Pereira, uma mulher de 25 anos que demonstrou frieza e um nível perturbador de conhecimento técnico ao realizar o crime.
O laudo da Perícia Oficial confirmou nesta sexta (14/03) que Emilly estava viva quando sofreu esse ataque hediondo e agonizou até a morte por hemorragia. A crueldade e o desrespeito à vida atingiram um novo patamar de perversidade.
Este crime bárbaro escancara a fragilidade das mulheres no Brasil. A violência contra nós tem assumido formas cada vez mais cruéis e, infelizmente, a sensação de impunidade ainda paira sobre muitos casos. Mulheres jovens e em situação de vulnerabilidade, como Emilly, tornam-se alvos fáceis para criminosos que se aproveitam da confiança, da necessidade e, muitas vezes, da ingenuidade dessas vítimas.
O caso de Emilly nos faz refletir: até quando seremos reféns da violência? Até quando as leis não serão duras o suficiente para impedir que monstros como este sintam-se à vontade para atacar?
O trabalho rápido e eficiente da polícia merece reconhecimento. A ação ágil das forças de segurança resultou na elucidação do caso e na prisão da principal responsável. Isso demonstra o compromisso dos nossos agentes com a justiça e com a segurança da população. No entanto, precisamos ir além. Precisamos garantir que crimes como esse sejam punidos com o máximo rigor e que políticas de proteção às mulheres sejam reforçadas.
Não podemos permitir que a memória de Emilly se perca em meio a tantos outros casos brutais que, infelizmente, acontecem todos os dias no Brasil. Precisamos de penas mais severas para crimes hediondos, precisamos de um sistema de segurança que atue preventivamente para proteger mulheres e crianças e, acima de tudo, precisamos de uma sociedade que não se cale diante da barbárie.
Que a dor da família de Emilly sirva como um grito de alerta. E que, juntos, possamos transformar esse clamor em justiça.
*Coronel Fernanda é deputada federal por Mato Grosso e líder da bancada.


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