Haroldo Matsumoto
Dar vida nova à uma marca, revitalizar seus conceitos, promover mudanças em elementos visuais e ajustar a mensagem levada aos clientes, bem como as estratégias de marketing para um efetivo posicionamento da empresa, de modo que ela seja vista de forma mais atraente pelo público-alvo são alguns dos objetivos a serem alcançados quando as companhias optam pela realização de um Rebranding.
A estratégia, inclusive, vem ganhando cada vez mais adeptos. Segundo uma pesquisa realizada pela Hanover Research, desde 2020, cerca de 75% das empresas optaram por reformular suas marcas. Um outro estudo, feito pela UPCity, em 2022, revelou que 51% das empresas alteraram suas identidades visuais desde a pandemia.
Os motivos que levam as empresas a optar por um reposicionamento de marca são diversos. Normalmente, a iniciativa tem ligação com aspectos como a evolução do mercado, alinhamento da companhia às novas tendências para continuarem competitivas, mudança ou ampliação do público de interesse, expansão para novos mercados, correção de problemas de imagem e, claro, para manter um alinhamento com as tendências de design e comunicação a fim de modernizar a aparência da marca.
É claro, que essa não é uma tarefa simples. Também não é algo a ser feito de um dia para outro. Trata-se de um processo que requer um planejamento sério, robusto e sólido. Afinal, é preciso ter cuidado na hora de analisar cada ponto a ser modificado e desenvolver estratégias, incluindo testes, pesquisas de mercado e diagnóstico de marca a fim de entender até onde vai a percepção do consumidor com as transformações planejadas.
Penso, inclusive, que o rebranding é um meio pelo qual uma empresa, uma organização inteira, consegue se alinhar para destravar valor. Isso significa, que é essencial envolver todas as equipes no processo e, mais do que isso, não permitir que o conceito fique apenas no papel. É fundamental que o processo de transformação da marca seja vivenciado dia a dia por todos os profissionais. A execução é a chave para que toda a estratégia traçada realmente gere frutos.
Acho importante ter em mente que a cultura brasileira pouco valoriza o passado. É curioso notar como marcas centenárias, que passaram por processos de rebranding recentemente, de fato renasceram perante o mercado. Por aqui, a tradição dá lugar ao novo, ao moderno, àquilo que é indicado pelo influenciador.
Em um cenário como o que vivemos hoje no Brasil, o branding e o rebranding ganham ainda mais relevância. Estamos em um período em que não basta trabalhar os famosos 'Ps': preço, promoção, produto e ponto de venda. É preciso olhar além e trabalhar a visão de todos os parceiros e públicos envolvidos.
Repito: a tarefa não é simples e também não é fácil, mas é possível de ser realizada desde que haja boa estratégia e muita mão na massa!
*Haroldo Matsumoto é especialista em marketing e gestão e sócio-diretor da Prosphera Educação Corporativa – consultoria multidisciplinar de gestão de negócios.
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