Por Mariana Andrade e Isabella Cavalcante/Portal Metrópoles
O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), defendeu, nesta quarta-feira (14/8), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), das acusações de usar, de forma extraoficial, o Supremo.
Segundo Alckmin, o ministro é um “grande jurista”, que tem “retidão e compromisso com a questão ética e legal”. “[Moraes] tem absoluto rigor ético, compromisso e o Brasil deve muito ao Alexandre de Moraes, a sua firmeza na condução do processo eleitoral”, declarou Alckmin a jornalistas após o roadshow do Brasil Mais Produtivo, em Goiânia, capital de Goiás.
Como revelado pelo jornal Folha de S.Paulo, Moraes é acusado de impor, de forma não oficial, a produção de relatórios pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para embasar decisões contra bolsonaristas no inquérito das fake news, no período durante e após as eleições de 2022.
O gabinete do ministro, por sua vez, negou que houve ilegalidades nos pedidos.
“Todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria Geral da República”, frisou em nota.
O vice-presidente relembrou o tempo que trabalhou com Moraes no governo de São Paulo e testemunhou a favor do ministro da Suprema Corte.
“Eu conheço o Alexandre de Moraes há décadas. Foi secretário da Justiça do estado de São Paulo. Aliás, ele era membro do Ministério Público naquela época e ele já dizia: ‘Não pode quem entrou depois da Constituição de 1988 acumular’. Então, ele pediu demissão e só ficou comprovado que era obrigatório uma década depois”, lembrou Alckmin.
Ele prosseguiu: “Um rigor ético com a lei absoluto, tanto é que havia uma dúvida e a dúvida ele afastou com a demissão do Ministério Público para assumir a Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo. Depois foi meu secretário de Segurança Pública, brilhante secretário, e só saiu para ser ministro da Justiça do governo federal e depois ir para o Supremo Tribunal Federal”.
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